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Descrição de chapéu Coronavírus

Pandemia está longe de acabar, volta a dizer a OMS

Instituição fez o mesmo alerta em janeiro, em meio às infecções da ômicron

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Genebra | AFP

"Esta pandemia está longe de acabar", alertou nesta quarta-feira (9) o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, quase dois anos depois de dizer a palavra que espantou o mundo inteiro sobre a gravidade da crise sanitária causada pelo novo coronavírus.

Em janeiro deste ano, em meio à explosão de infecções causadas pela variante ômicron, ele já havia feito o aviso acerca da continuidade da pandemia.

"Nesta sexta (11), fará dois anos desde que dissemos que a propagação da Covid-19 no mundo poderia ser descrita como uma pandemia", afirmou Ghebreyesus nesta quarta (9), em entrevista à imprensa, ainda virtual, em Genebra.

O chefe da OMS não deixou de lembrar que seis semanas antes, "quando apenas cem casos foram registrados fora da China e nenhuma morte", ele havia declarado o mais alto nível de alerta sanitário na OMS –uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

Morador de Shenyang, na China, faz exame para detectar Covid - 9.mar.22/AFP

Essa classificação, no entanto, não alcançou seus efeitos imediatos. Em vez disso, a organização foi posteriormente criticada por demorar muito para agir contra o desastre iminente.

"Dois anos depois, mais de 6 milhões de pessoas morreram", disse Ghebreyesus.

Embora a OMS tenha indicado há algum tempo que o número de infecções e mortes está diminuindo, "esta pandemia está longe de terminar e não terminará em lugar algum se não conseguirmos em todos os lugares", enfatizou o maior representante da instituição.

A OMS observou um crescimento muito forte na região do Pacífico Ocidental, embora globalmente o número de novas infecções e mortes tenham caído 5% e 8%, respectivamente, de acordo com o relatório epidemiológico, publicado semanalmente.

"O vírus continua evoluindo e continuamos enfrentando grandes obstáculos para levar vacinas, testes e tratamentos aonde quer que sejam necessários", afirmou Ghebreyesus.

A OMS está preocupada que vários países tenham reduzido drasticamente seus testes usados para detectar novas variantes.

"Isso nos impede de ver onde está o vírus, como ele se espalha e como evolui", disse Ghebreyesus.
Vale lembrar que a estratégia de testes na África do Sul permitiu que a cepa ômicron fosse identificada rapidamente no final de novembro de 2021.

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