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CDC diz que adenovírus é principal hipótese para hepatite misteriosa em crianças nos EUA

Casos recentes da doença já resultaram em pelos menos seis mortes no país

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Deena Beasley
Reuters

Infecção por adenovírus, um vírus comum na infância, é a principal hipótese para casos recentes de hepatite grave de origem desconhecida em crianças que levaram a pelo menos seis mortes, disseram autoridades de saúde dos Estados Unidos na última sexta-feira (20).

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) afirmou que continua investigando se 180 casos identificados em 36 estados e territórios norte-americanos desde outubro passado representam um aumento na taxa de hepatite pediátrica ou se um padrão atual foi revelado por meio de detecção aprimorada.

A agência emitiu em abril um alerta nacional para que os médicos fiquem atentos a crianças com hepatite, que pode causar danos ao fígado e levar à insuficiência hepática.

Prédio do Centro de Controle e Prevenção de Doenças em Atlanta, nos EUA - Tami Chappell/Reuters

Jay Butler, vice-diretor do CDC para doenças infecciosas, disse em uma teleconferência que cerca de metade das crianças diagnosticadas nos últimos meses também estavam infectadas com um tipo de adenovírus, um vírus que causa o resfriado comum, mas a agência ainda investiga a causa exata da doença.

"Estão se acumulando evidências de que existe participação do adenovírus, particularmente o adenovírus-41", afirmou ele.

Butler disse que uma teoria é que as medidas de mitigação da pandemia podem ter limitado a exposição ao adenovírus, levando a infecções à medida que o distanciamento social e outros esforços foram facilitados.

O CDC também está apurando se a infecção por Covid pode estar desempenhando um papel, bem como outros patógenos, medicamentos e fatores de risco.

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