Prefeitura de São Paulo não tem doses da bivalente para ampliar vacinação contra Covid
Estado ampliou imunização com Pfizer bivalente para todo os grupos prioritários desde que municípios tenham estoque
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A gestão Ricardo Nunes (MDB) afirma não ter doses suficientes da versão bivalente da Pfizer para ampliar a vacinação contra a Covid-19.
A prefeitura revelou o quadro após a Secretaria de Estado da Saúde anunciar, nesta terça-feira (21), que a versão atualizada do imunizante pode se estendida a todos os grupos prioritários. A pasta paulista, por sua vez, seguiu orientação dada pelo Ministério da Saúde no último dia 17.
Na capital paulista, a Secretaria da Municipal da Saúde afirma ter doses somente para atender gestantes e puérperas, idosos com mais de 60 anos, pessoas maiores de 12 anos com imunossupressão, indígenas e residentes em instituições de longa permanência (abrigados e funcionários).
Os outros grupos prioritários são profissionais que trabalham na área da saúde, funcionários do sistema de privação de liberdade, pessoas com mais de 12 anos com deficiência permanente, a população do sistema prisional e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.
A secretaria paulistana diz aguardar o envio de novas doses do imunizante por parte dos programas nacional e estadual de imunizações para ampliar a campanha. Até esta segunda (20), houve a administração de 693.032 doses do imunizante na capital.
Ainda de acordo com a pasta, caso existam doses remanescentes da Pfizer bivalente em horário próximo ao fim das atividades diárias nas UBSs (Unidades Básica de Saúde), os profissionais da saúde poderão receber o imunizante desde que sejam moradores da mesma região da unidade.
Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde afirma ter iniciado na semana passada a entrada de nova remessa de doses bivalentes para o estado de São Paulo, o que permitirá manter os estoques abastecidos. Só o estado, segundo a pasta, recebeu 4 milhões de doses.
Formulada com a variante original de Wuhan e com a da ômicron, que é predominante no mundo, a versão atualizada da Pfizer apresentou em estudos maior capacidade protetora contra infecções, hospitalizações e óbitos.
Em estudos clínicos em todo o mundo, a vacina se mostrou segura e eficaz.
Especialistas argumentam que as vacinas monovalentes ainda têm uma alta eficácia de proteção contra hospitalizações e óbitos, principalmente em indivíduos mais jovens, mas que o reforço com a bivalente é importante para as pessoas mais velhas, principalmente aquelas com 70 anos ou mais, e que já estão há muito tempo sem atualização do reforço, no caso do Brasil.
PÚBLICO AMPLIADO
Confira os grupos prioritários que podem tomar a bivalente onde houver doses:
- Idosos de 60 anos ou mais
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (a partir de 12 anos) e seus trabalhadores
- Imunocomprometidos (a partir de 12 anos)
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos)
- Gestantes e puérperas
- Trabalhadores da saúde
- Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos)
- População privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas
- Funcionários do sistema de privação de liberdade
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