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Relatório final diz que voo da Chape entrou em alerta 40 min antes de cair

Falta de combustível de aeronave da Lamia causou morte de 71 pessoas

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São Paulo | UOL

A Agência Aeronáutica Civil da Colômbia divulgou nesta sexta-feira (27) o resultado das investigações sobre o acidente com a delegação da Chapecoense, que vitimou 71 pessoas em novembro de 2016, em Medellín. Por meio de uma coletiva de imprensa, a entidade afirmou que relatório mostra que o voo da Lamia entrou em estado de emergência 40 minutos antes da queda.

A investigação durou um ano e cinco meses e contou com colaboração de autoridades de cinco países. Nesta sexta, as informações sobre o relatório foram apresentadas pelo Coronel Miguel Camacho Martínez.

Segundo a Aeronáutica Civil, o voo da Lamia entrou em estado de emergência por falta de combustível 40 minutos antes do acidente nas imediações de Medellín. Após a apresentação de áudios de comunicação entre a cabine do piloto e torre de controle, o Coronel Martínez reafirmou que os níveis de combustível desde a decolagem na Bolívia eram "inadequados".

A aeronave que transportava a delegação da Chapecoense caiu nas imediações do aeroporto de Medellín, na Colômbia, na madrugada de 28 de novembro de 2016. Ao todo o acidente deixou 71 mortos, mas seis pessoas conseguiram sobreviver —quatro passageiros e dois membros da tripulação. 

Na ocasião, a equipe de Santa Catarina se dirigia a Medellín para a disputa do jogo de ida da final da Copa-Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. Semanas depois, a Chapecoense foi decretada campeã do torneio.

Apontamentos do relatório final

– O contrato previa escala entre São Paulo e o aeroporto de Medellín, mas a empresa planejou voo direto.

– 40 minutos antes do acidente, o avião já estava em emergência e a tripulação nada fez. Houve indicação, luz vermelha e avisos sonoros, na cabine.

– O controle de tráfego aéreo desconhecia a 'situação gravíssima' do avião.

– A tripulação era experiente, com exames médicos em dia;

– A Lamia estava em situação financeira precária e atrasava salários aos funcionários. A empresa tinha desorganização administrativa

– A Lamia não cumpria determinações das autoridades de aviação civil em relação ao abastecimento de combustível. Quando foi apresentado o relatório preliminar, já havia sido destacado que o piloto estava consciente de que o combustível que tinha não era suficiente. O piloto, Miguel Quiroga, “decidiu parar em Bogotá, mas mais adiante mudou de ideia e foi direto para Rionegro", onde o avião caiu

– A Colômbia deve melhorar controles sobre voos fretados.

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