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Governo criará novo órgão para gerir Parque Olímpico do Rio

Autarquia que cuida de metade do complexo deve ser extinta neste domingo (30)

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São Paulo

Um dia antes da data marcada para a extinção da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia responsável por administrar metade dos equipamentos do Parque Olímpico do Rio de Janeiro, o Ministério da Cidadania e a Secretaria Especial do Esporte definiram a quem suas atribuições serão repassadas.

Um novo órgão, menor e subordinado ao secretário especial de Esporte, atualmente o general Décio Brasil, será criado em seu lugar.

“É uma decisão do governo, visando à redução de custos, sem prejuízo das atividades. A nova entidade exercerá as atividades fim do Parque Olímpico da Barra”, disse à Folha Marcelo Nery, que atualmente responde pela AGLO.

A informação, publicada inicialmente pelo jornal O Globo, foi confirmada pela Folha. Procurada, a secretaria ainda não confirma a criação do novo órgão.

Hoje, a AGLO tem 69 dos seus 95 cargos ocupados. A nova estrutura prevê cerca de 35 pessoas. Até a manhã deste sábado, os funcionários ainda não haviam sido comunicados da mudança.

A autarquia, criada em 2017 para “viabilizar a adequação, a manutenção e a utilização das instalações esportivas olímpicas e paraolímpicas” criadas para a Rio-2016, deve ser extinta neste domingo (30), conforme previsto em lei.

O principal motivo para a redução do tamanho da operação é a diminuição de custos. Uma reunião na sexta-feira (28) serviu para acelerar as conversas, mas ainda não houve uma definição de como o novo órgão será organizado.

Vista do geral do Parque Olímpico do Rio de Janeiro - Lalo de Almeida/Folhapress

Presidente da entidade desde sua criação e até maio deste ano, quando foi demitido, Paulo Marcio Mello não foi consultado sobre a mudança.

Apesar de ter sido comunicado por telefone de seu desligamento, ele ainda não teve sua exoneração publicada no Diário Oficial, o que deve acontecer junto com o fim da autarquia e da exoneração dos demais funcionários.

A transição entre as pastas será feita durante a próxima semana, quando também haverá um comunicado oficial por parte do ministério e da secretaria.

A AGLO gere a Arena Carioca 1, a Arena Carioca 2, o Complexo Olímpico de Tênis e o Velódromo Olímpico, todos dentro do Parque Olímpico localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

A administração e gestão do Parque Olímpico serão de responsabilidade do novo órgão, enquanto funções administrativas, por exemplo as atividades da Procuradoria, deverão ser repassadas à secretaria e ao ministério. Sobre o que envolve o complexo de Deodoro, ainda não há definição.

A AGLO também administra, em parceria com as Forças Armadas, o Centro Nacional de Tiro, os centros de pentatlo moderno e hóquei sobre grama, além de um ginásio multiuso, localizados em Deodoro.

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