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Em apoio a protestos, jogadores do Chile se recusam a entrar em campo

Seleção chilena decidiu não disputar amistoso contra o Peru, em Lima

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Santiago | Reuters

Os jogadores da seleção chilena decidiram não realizar um amistoso com o Peru na próxima semana em meio à onda de mobilizações que sacode o Chile há cerca de um mês e que já deixou ao menos 20 mortos.

“Os jogadores convocados pela Seleção Absoluta do Chile decidiram não disputar a partida amistosa internacional com a seleção do Peru (...) A decisão foi adotada pelo elenco após uma reunião realizada nesta manhã”, informaram os dirigentes do futebol chileno através de um comunicado sobre o confronto programado para 19 de novembro em Lima.

Jogadores do Chile comemoram gol, que posteriormente seria anulado pelo VAR, contra a Colômbia, na Copa América - 28.jun.2019/AFP

Segundo a imprensa local, a Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) tentou reverter a decisão da equipe, mas não conseguiu. No início de novembro já havia sido suspenso o amistoso com a Bolívia que seria disputado em Santiago e a final da Copa Libertadores entre o River Plate (ARG) e o Flamengo.

Na terça-feira, ao chegar ao Chile vindo da Alemanha, o meio-campista Charles Aránguiz pediu que, por respeito, o jogo não acontecesse. “Minha opinião é que não deveria ser disputado, respeitando o que o país está passando”, declarou.

O Chile está às voltas com as maiores manifestações sociais desde o retorno da democracia, há quase três décadas. Além dos protestos de rua, também foram registrados numerosos incêndios criminosos e saques.

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