Juízes de boxe da Rio-2016 são excluídos dos Jogos de 2020
Atuação dos árbitros foi questionada durante o evento no Brasil
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Criticados por julgamentos considerados errados por pugilistas, os juízes de boxe que trabalharam nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, foram excluídos da Olimpíada de Tóquio-2020 pelo Comitê Olímpico Internacional.
Segundo o órgão, a força tarefa que trabalha com a modalidade consultou atletas pata tomar a decisão. Também foi anunciado que a notas serão divulgadas ao final de cada um dos rounds (e não somente ao término da luta).
"O objetivo principal da força tarefa do boxe é garantir a realização dos eventos, colocando os atletas em primeiro lugar, e com transparência e credibilidade nos resultados", disse a chefe do setor, Morinari Watanabe.
Todos os juízes elegíveis para Tóquio também terão seu passado investigado antes de estarem aptos a atuar no evento.
No Rio, o boxeador irlandês medalhista de bronze em 2012, Michael Conlan, disse que foi "roubado" na derrota para o russo Vladimir Nikitin nas quartas de final da categoria peso-galo. A decisão dos juízes na ocasião foi unânime.
"No final do primeiro round, estava tudo muito fácil, confortável. Não estava nem cansado. Eu pensava 'vou ganhar fácil'", disse ele após aquela luta.
Todos os 36 juízes da Rio-2016 foram afastados pela Associação Internacional de Boxe após o evento. Eles foram investigados pelo órgão, que não encontrou evidências de interferência nos resultados e recomendou que eles fossem reintegrados aos poucos.
O Comitê Olímpico, no entanto, decidiu por não os considerar para os Jogos de Tóquio, em 2020.
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