Chama de Tóquio-2020 é acesa em meio a temor de coronavírus
Tradicional evento na Grécia marca o início do revezamento da tocha olímpica
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Em meio à preocupação crescente com a pandemia de coronavírus e seu impacto no mundo esportivo, foi acesa nesta quinta-feira (12) a chama olímpica dos Jogos de Tóquio-2020, cuja cerimônia de abertura está marcada para o dia 24 de julho.
O tradicional momento, que marca o início do revezamento da tocha e a reta final de preparação para o evento, é sempre realizado no santuário de Olímpia, na Grécia, berço dos Jogos da Antiguidade.
Neste ano, porém, todo o ritual, que tem como ápice o acendimento da chama pelos raios de sol diante do Templo de Hera, se deu sem a presença de público e com um número limitado de jornalistas e dirigentes.
Isso por conta da preocupação com a doença, embora o Comitê Olímpico Internacional (COI) venha reafirmando que os Jogos não correm riscos de adiamento ou cancelamento.
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"Isso [a cerimônia] demonstra mais uma vez nosso compromisso com o sucesso dos Jogos Olímpicos Tóquio-2020. Dezenove semanas antes dos Jogos, nós estamos fortemente comprometidos com as autoridades e organismos esportivos, que estão fazendo esforços significativos para conter a ameaça do coronavírus", disse o presidente do COI, o alemão Thomas Bach.
Mais tarde, em entrevista à emissora de televisão alemã ARD, Bach alterou seu discurso e pela primeira vez abriu brecha para algum tipo de alteração na Olimpíada.
"Seguiremos as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Temos que reagir de uma forma muito flexível", disse. Ele reconheceu o perigo da pandemia a alguns esportes e também lembrou que os países mais afetados pelo coronavírus, como China e Itália, merecem condições igualitárias de classificação para Tóquio.
"Não há mudança na posição do governo de que faremos os preparativos para os Jogos de Tóquio, conforme planejado, mantendo contato próximo com o Comitê Olímpico Internacional, os organizadores e o governo de Tóquio", afirmou o secretário-chefe do gabinete do governo japonês, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva.
A atleta grega Anna Korakaki, campeã olímpica no tiro esportivo na Rio-2016, foi a primeira mulher na história dos Jogos a iniciar o revezamento da tocha. Ela entregou a chama à japonesa Mizuki Noguchi, vencedora da maratona na Olimpíada de Atenas-2004.
Agora, o símbolo será levado em revezamento pelos próximos sete dias na Grécia. No dia 19, durante cerimônia em Atenas, a chama será entregue aos organizadores da Olimpíada do Japão.
A partir do dia 26, em Fukushima, começa o revezamento pelo país-sede, que percorrerá 47 localidades durante 121 dias, culminando com a cerimônia de abertura da Tóquio-2020, no novo estádio olímpico construído na capital japonesa.
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