Siga a folha

Imprensa internacional repercute detenção de Ronaldinho Gaúcho

Atleta e irmão chegaram algemados à audiência neste sábado em Assunção

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A imprensa estrangeira repercute neste sábado (7) a detenção de Ronaldinho Gaúcho, 39, e de seu irmão Roberto de Assis, 49, em Assunção, no Paraguai.

O caso desperta interesse de veículos internacionais depois de o atleta e seu irmão terem chegado algemados para uma audiência de custódia na manhã deste sábado. O promotor do caso disse que a procuradoria pediu a ratificação da decisão de manter Ronaldinho e seu irmão presos no Paraguai. A decisão da juíza sairá nas próximas horas.

“A novela de Ronaldinho no Paraguai soma novos e inesperados capítulos, e agora criou uma imagem forte. O que seria uma participação em um evento beneficente e a apresentação de seu livro terminou em escândalo”, afirma o argentino Clarín.

“Ronaldinho e irmão comparecem algemados em tribunal paraguaio” é o título usado pelos jornais norte-americanos The New York Times e Washington Post, com base em informações da agência de notícias The Associated Press.

Segundo o Ministério Público do Paraguai, Ronaldinho e seu irmão entraram na quarta (4) no país portando passaportes e cédulas de identidades paraguaios falsos. Os números dos documentos apreendidos pertencem a outras pessoas, que estão detidas.

A defesa de Ronaldinho e Assis aponta o empresário brasileiro Wilmondes Sousa Lira como responsável por entregar a eles os passaportes falsificados. Ele está em prisão preventiva. Duas mulheres, María Isabel Galloso e Esperanza Apolônia Caballero, donas das cédulas de identidade usadas para a adulteração, também foram denunciadas e estão em prisão domiciliar.

 

Na quinta (5), o Ministério Público paraguaio havia decidido não acusar os irmãos pelo uso dos documentos falsos. De acordo com o promotor público Frederico Delfino, ambos “foram enganados em sua boa-fé” e acabaram beneficiados pelo “critério de oportunidade”, item do código penal paraguaio usado quando os suspeitos admitem delito e não têm antecedentes criminais.

Delfino defendeu que os irmãos deveriam ser punidos com multa ou prestação de serviço comunitário. O promotor, no entanto, deixou claro que a decisão final seria tomada por um juiz.

Na sexta, uma reviravolta aconteceu após audiência de mais de seis horas com o juiz Mirko Valinotti. Ele decidiu que o caso deveria ser remetido para a procuradora-geral do Estado, Sandra Quiñónez, que deve revisar a decisão inicial da Promotoria em até dez dias.

Poucas horas depois da audiência, ainda na noite de sexta, os irmãos foram detidos enquanto estavam no hotel Sheraton.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas