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Descrição de chapéu Tóquio 2020

Por igualdade de gênero, Olimpíada permitirá dupla de porta-bandeiras

COI divulgou que todos os países terão ao menos 1 homem e 1 mulher na delegação

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São Paulo

A direção do Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou, nesta quarta-feira (4), uma alteração em suas regras para permitir e incentivar que uma mulher e um homem, em dupla, sejam porta-bandeiras de um país na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

A mudança vale a partir da edição deste ano, em Tóquio. O presidente do comitê, Thomas Bach, também afirmou que, pela primeira vez, as atletas devem representar quase metade (48,8%) dos esportistas no evento.

A participação feminina em geral foi crescendo de forma lenta na história dos Jogos Olímpicos. Na primeira edição da era moderna, em 1896, as mulheres foram inclusive proibidas de competir, como acontecia na Grécia Antiga.

O objetivo do COI é futuramente chegar à completa equidade de gênero entre os atletas, e para isso tem aumentado o número de provas femininas e diminuído o de masculinas em alguns esportes —canoagem e boxe são exemplos. No Rio, as mulheres representaram 45% dos atletas (5.176 em 11.444).

"O COI decidiu que deve haver, pela primeira vez na história, pelo menos uma mulher e um homem em todas as 206 delegações e no time olímpico de refugiados participando nos Jogos", declarou Bach.

O comitê disse que vai trabalhar com as confederações internacionais de cada um dos países para alocar um número adicional limitado de vagas para aquelas nações que não tenham classificado pelo menos um homem e uma mulher para o evento.

Martine Granel e Kahena Kunze, atletas campeãs olímpicas do Rio 2016, foram a primeira dupla a ser porta-bandeira do Brasil, na cerimônia de abertura do Pan de Lima-2019 - Washington Alves - 25.set.2019/COB
 

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