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Crivella quer jogo do Flamengo com 20 mil pessoas no Maracanã

Presidente do Corinthians ameaça não entrar em campo se não houver igualdade no Brasileiro

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São Paulo

Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), a partida entre Flamengo e Athletico, no próximo dia 4, será realizada com a presença de público.

Ele afirma que o Maracanã poderá receber 20 mil pessoas para o jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. Isso representa um terço da capacidade normal do estádio.

Mas a medida só poderá acontecer com aval da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Consultada pela Folha, a entidade não respondeu até o momento da publicação deste texto.

O futebol no país ficou parado por mais de três meses a partir de março, por causa da pandemia da Covid-19. Desde o retorno, começando pelo Rio, em junho, as partidas têm acontecido com os estádios vazios.

"Vamos fazer um apelo à CBF no sentido de que possa nos ajudar para que o Maracanã seja uma alternativa à praia, que é hoje talvez o maior problema do Rio de Janeiro, com grandes aglomerações de pessoas sem máscara. Se o jogo puder ser às 11h, vai ser ótimo para nós. São 20 mil pessoas no Maracanã. Seriam 20 mil pessoas a menos nas praias", disse Crivella, sobre a partida que por enquanto está marcada para as 16h.

O Estado do Rio de Janeiro registrou 2.955 casos da doença e 122 mortes nas últimas 24 horas a partir da tarde de quinta (17). Os números são do consórcio de veículos de imprensa que reúne a Folha, Uol, O Estado, O Globo e Extra, com informações das secretarias estaduais de Saúde. Desde março, houve 249.798 casos e 17.575 mortes.

De acordo com Crivella, a volta do público aconteceria com o respeito ao que ele chama de "regras de ouro".

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, em evento no hospital de campanha no Riocentro - Antônio Scorza-13.mai.20/Agência O Globo

"Temos duas semanas para que a federação, os administradores do estádio e a vigilância sanitária do Rio de Janeiro se ajustem", disse, completando que maiores de 60 anos e menores de 12 devem ficar em casa.

Ao saber da notícia, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, ameaçou não jogar mais a competição se todos os clubes não tiverem a mesma possibilidade de ter público em seus jogos.

"O Corinthians só aceita a volta do público aos estádios se todos os times da Série A tiverem a mesma oportunidade, independente do estado ou cidade. Se não forem as mesmas condições pra todos não entraremos em campo", escreveu o corintiano em sua conta no Twitter.

A reportagem procurou o Flamengo para se posicionar sobre o assunto, mas não obteve resposta.

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