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Descrição de chapéu Maradona (1960-2020)

Técnico da Argentina na Copa de 1986 ainda não sabe da morte de Maradona

Carlos Bilardo, 82, sofre da síndrome de Hakim-Adams, uma doença neurodegenerativa

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São Paulo | AFP

O ex-técnico Carlos Bilardo, 82, que comandou a seleção argentina na Copa do Mundo de 1986, ainda não sabe da morte de Diego Maradona. O treinador não foi informado da perda do ídolo por decisão familiar, em uma tentativa de preservar a sua saúde.

Bilardo sofre da síndrome de Hakim-Adams, uma doença neurodegenerativa que necessita de cuidados intensivos. Em entrevista à rádio argentina Província, Jorge Bilardo, irmão de Carlos, afirmou que a notícia da morte do ídolo poderia afetar ainda mais a sua saúde.

O ex-treinador Carlos Bilardo no seu apartamento em Buenos Aires - Pedro Lazaro Fernandez - 14.jul.2016/Clarín

“A enfermeira já sabia que, quando algo assim acontecesse, teria de cortar a televisão dele. Então eles disseram a Carlos que o cabo havia sido cortado”, afirmou Jorge.

O ex-treinador Bilardo mora em um apartamento em Buenos Aires aos cuidados de uma enfermeira contratada pela família. De acordo com seu irmão, ele tinha um relacionamento com Maradona que costumava descrever como "pai e filho".

"Diego é o filho do sexo masculino que eu não tive", costumava responder o ex-técnico quando questionado sobre sua relação com o craque argentino.

Ginecologista de profissão, Bilardo jogou como meio-campista do Estudiantes de La Plata antes de se tornar um treinador obcecado por detalhes.

Como técnico, ele conquistou a glória na Copa do Mundo em 1986 tendo Maradona como líder em campo e também levou a Argentina à final da Copa do Mundo na Itália, em 1990.

Diego Maradona morreu nesta quarta-feira (25), aos 60 anos. Ele foi o terceiro campeão argentino na Copa do Mundo de 1986 no México a morrer, depois dos zagueiros José Cuciuffo e José Luis 'Tata' Brown.

O ex-jogador se recuperava de uma cirurgia na cabeça. A causa da morte ainda não foi confirmada. ​

Nesta quinta (26), o velório de Maradona na Casa Rosada, sede do governo argentino, tem aglomeração e tumulto. A cerimônia aberta ao público não consegue manter distanciamento em meio à pandemia.

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