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Artilheiro na Itália, Lukaku centraliza atenções por classificação da Bélgica

Provavelmente sem De Bruyne e Hazard, belgas encaram italianos apostando em atacante bem conhecido por eles

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São Paulo

Bélgica e Itália fazem nesta sexta-feira (2) o confronto mais aguardado das quartas de final da Eurocopa. As equipes se enfrentam às 16h (de Brasília), em Munique.

Ainda que os belgas provavelmente não contem com Kevin De Bruyne e Eden Hazard, lesionados, os italianos sabem que há razões suficientes para se preocupar. Principalmente com Romelu Lukaku, artilheiro da Bélgica na Euro, com três gols.

Romelu Lukaku comemora gol contra a Finlândia na fase de grupos da Euro - Anatoly Maltsev - 21.jun.2021/Reuters

Campeão italiano pela Inter de Milão na última temporada, o centroavante foi o artilheiro da Serie A, com 24 gols, e eleito o melhor jogador da liga. O título encerrou uma sequência de nove conquistas da Juventus na competição.

O atacante ainda distribuiu dez assistências na Serie A, estatística que mostra seu papel também como preparador de jogadas, e não apenas como definidor.

"Ele é um grande atacante. Se você dá qualquer espaço para ele, pode marcar. É preciso estar sempre atento, não pode deixá-lo livre", afirmou o zagueiro italiano Francesco Acerbi, da Lazio, acostumado a enfrentar Lukaku e substituto do lesionado Giorgio Chiellini nas oitavas de final, contra a Áustria.

Quem também conhece bem as qualidades de Romelu Lukaku é o goleiro italiano Gianluigi Donnarumma, rival do belga nos clássicos de Milão.

Desde a chegada do atacante à Inter, na temporada 2019/2020, Lukaku e Donnarumma se encontraram em quatro oportunidades, todas pela liga italiana. O atacante anotou quatro gols no arqueiro do Milan, um em cada confronto que tiveram, e venceu três duelos –o Milan triunfou apenas uma vez.

"Dois anos na Itália fizeram bem a Lukaku. A confiança e responsabilidade que [o técnico da Inter] Antonio Conte deu a ele o fortaleceram internamente. Ele é um tanque, faz gols com naturalidade e não perde nenhum jogo [por lesão]", disse o treinador Claudio Ranieri em sua coluna na Gazzetta dello Sport.

Campeão com o belga na última temporada, Conte já chamou o atacante de "força da natureza". Como bom italiano, porém, acredita na solidez tática da Itália para superar a Bélgica nas quartas de final.

Roberto Mancini conversa com os atletas italianos no treino desta quinta (1º), em Munique - Christof Stache/AFP

Ainda que a seleção comandada por Roberto Mancini não tenha as indidualidades da equipe de Roberto Martínez, possui um coletivo forte que se credencia à conquista do título europeu, que não é vencido pelos italianos desde 1968.

Com Mancini, já são 31 partidas consecutivas de invencibilidade para a Itália, que sofreu apenas um gol nos últimos 11 jogos. Desempenho defensivo que remete à tradição italiana de saber se defender, mesmo que o jogo praticado pelo time não seja defensivo como o de outras seleções do país.

Em quatro confrontos pela Eurocopa até aqui, a equipe anotou nove gols. Números que reafirmam o bom trabalho de Roberto Mancini à frente da Azzurra.

"É verdade que talvez não exista um jogador top nessa equipe", diz o ex-zagueiro Franco Baresi, multicampeão com o Milan e vice mundial em 1994 com a seleção.

"O coletivo é o que distingue essa equipe das demais. É um grupo muito unido de jovens jogadores que cresceu com o tipo de futebol que a equipe está jogando. Estão atuando com personalidade, um futebol ofensivo com qualidade e técnica", completa Baresi.

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