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Máscara de proteção vira acessório comum na Copa

Jogadores que tiveram lesões no rosto antes do Mundial adotam o equipamento no Qatar

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São Paulo

Após as máscaras de proteção facial contra a Covid-19 terem virado acessório básico do cotidiano nos últimos três anos, outra máscara protetiva está chamando a atenção, na Copa do Mundo do Qatar. O acessório está sendo usado com mais frequência por jogadores que se recuperam de lesões.

Nesta quarta-feira (23), na partida entre Croácia e Marrocos, o zagueiro croata Gvardiol entrou em campo destoando dos demais com a máscara. O jogador do RB Leipzig teve uma fratura no nariz, ocorrida no dia 9 de novembro na partida contra o Freiburg, pelo Campeonato Alemão.

Já na partida entre Bélgica e Canadá, o lateral direito Thomas Meunier usou a máscara por causa da fratura no rosto que sofreu no jogo do seu Borussia Dortmund contra o Hannover, em 19 de outubro. A lesão na região malar até pôs em dúvida a participação do belga na Copa do Mundo, mas o técnico Roberto Martínez bancou a sua presença, e ele foi para campo contra os canadenses.

Meunier enfrenta o Canadá protegido por uma máscara - Anne-Christine Poujoulat/AFP

Outro que havia virado dúvida para o Mundial do Qatar pelo mesmo motivo foi o meia tunisiano Skhiri, do Colônia. Ele também sofreu uma fratura na região malar, na partida contra o Slovaco, pela Conference Legue, em outubro. Mas se recuperou a tempo de ir para a Copa.

Nesta quinta (24), mais um deverá entrar em campo com a máscara de proteção. O atacante sul-coreano Son Heung-min, do Tottenham, sofreu uma lesão no rosto no dia 1º de novembro, no jogo contra o Olympique de Marseille, pela Liga dos Campeões, e desde então está treinando com o equipamento.

Segundo Marcos Roberto Tavares, cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital das Clínicas de São Paulo, a máscara que está sendo usada pelos jogadores é eficaz para aqueles que sofreram fraturas recentes, o que é o caso dos atletas que estão disputando a Copa.

O atacante Son Heung-min usa máscara durante treino - Kim Hong-Ji/Reuters

"Quando não tem fratura, não faz muita diferença. Mas, quando tem uma fratura recente, um trauma naquele lugar pode deslocar de novo o osso, ela protege", diz o médico. "Hoje existem materiais muito bons e resistentes ao trauma, como em uma batida da bola ou de cotovelo."

Em geral, as máscaras são feitas com fibra de carbono e material emborrachado, que faz minimizar o impacto. Em alguns casos, é feito um molde do rosto do atleta, que depois é impresso em 3D. Ou seja, é uma máscara própria para aquele determinado atleta.

Segundo a imprensa inglesa, Son levou três modelos de máscara para a disputa da Copa do Mundo do Qatar.

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