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Treinador do Irã bate boca com Klinsmann e pede sua saída da Fifa

Carlos Queiroz reage após críticas do alemão ao comportamento dos iranianos

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Martin Petty
Doha (Qatar) | Reuters

O técnico do Irã, Carlos Queiroz, rebateu o ícone do futebol alemão Jürgen Klinsmann, que criticou a conduta de seu time na Copa do Mundo. O português chamou seus comentários de "uma vergonha para o futebol" e pediu que ele renuncie ao cargo de consultor na Fifa.

Atuando como comentarista da BBC, Klinsmann, acusou o Irã de pressionar a arbitragem durante vitória por 2 a 0 nos acréscimos sobre o País de Gales na sexta-feira (25) e disse que o histórico de Queiroz com outras seleções o torna a escolha certa para o Irã.

Carlos Queiroz está irritado com Klinsmann - Hannah Mckay - 25.nov.22/Reuters

"Faz parte da cultura deles, da forma como jogam. O Carlos se encaixa muito bem nesta seleção nacional e na sua cultura. Não é uma coincidência. É tudo de propósito. Faz parte da cultura deles, é assim que jogam. Eles pressionam o árbitro. Basta ver o banco, a forma como saltavam em cima do assistente e do quarto árbitro. Há muita coisa que não se vê. Esta é a cultura deles, eles meio que tiram o foco. Fazem com que você perca a concentração, e isso é algo importante. E aí o tiram do jogo", disse.

O Irã enfrenta os Estados Unidos em uma partida decisiva do Grupo B na terça-feira (29) e tem a chance de chegar às oitavas de final pela primeira vez.

Queiroz, de 69 anos, que já foi técnico de Real Madrid, Portugal e Manchester United e está em sua segunda passagem como técnico do Irã, disse que ninguém pode prejudicar a integridade de seu time.

"Você questiona meu caráter com um típico julgamento preconceituoso de superioridade", disse ele em mensagem a Klinsmann nas redes sociais, em comentários compartilhados pela seleção iraniana.

"Não importa quanto eu possa respeitar o que você fez dentro do campo, essas observações sobre a cultura iraniana, a seleção iraniana e meus jogadores são uma vergonha para o futebol."

Queiroz disse que Klinsmann, como membro de um grupo especial de estudos técnicos da Fifa, ainda seria bem-vindo para visitar o acampamento do Irã, socializar com o time, aprender sobre a cultura persa e observar quanto seus jogadores amam e respeitam o futebol.

"Apesar de seus comentários ultrajantes na BBC, tentando minar nossos esforços, sacrifícios e habilidades, prometemos que não faremos nenhum julgamento sobre sua cultura, raízes e antecedentes. Você sempre será bem-vindo à nossa família", disse Queiroz.

"Ao mesmo tempo, queremos apenas acompanhar com total atenção qual será a decisão da Fifa em relação à sua posição... Obviamente, esperamos que você renuncie antes de visitar nosso acampamento."

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