A Fifa divulgou a composição do Grupo de Estudos Técnicos que fornecerá análises de todas as partidas da Copa do Mundo do Qatar.
Ele é liderado pelo chefe de desenvolvimento global de futebol da Fifa, o ex-técnico do Arsenal Arsène Wenger, e terá o ex-treinador Alberto Zaccheroni (Itália) e os ex-jogadores Jürgen Klinsmann (Alemanha), Cha Du-ri (Coreia do Sul), Sunday Oliseh (Nigéria), Faryd Mondragon (Colômbia) e Pascal Zuberbühler (Suíça).
Durante o Mundial, a Fifa compartilhará métricas e dados de desempenho com as 32 seleções participantes e seus jogadores, que terão suas ações em campo analisadas. Mais de 15 mil dados serão coletados por jogo.
"Não apenas coletaremos mais dados do que antes, mas também buscaremos encontrar o equilíbrio certo entre conhecimento técnico e dados. E queremos informar as pessoas sobre nossas observações técnicas durante o torneio, não meses depois", afirmou Wenger.
O ex-técnico disse que os jogadores ainda devem correr riscos sem pensar duas vezes sobre como isso pode afetar suas métricas.
"Analisamos o que os jogadores fazem com e sem a bola. Por exemplo, no caso do [croata] Luka Modric, se ele não recebe a bola o suficiente no meio-campo, analisamos o motivo", disse. "Ele foi marcado ou não recebeu a bola dos zagueiros?"
"A ciência do jogo deve ser usada de maneira positiva para encorajar os jogadores a assumir riscos audaciosos."
O ex-chefe do Arsenal previu que a pressão da linha defensiva nesta Copa do Mundo será mais alta em média do que na Rússia em 2018, quando foi tendência entre as equipes.
"Pressionar tornou-se absolutamente universal agora. Equipes de todo o mundo pressionam alto e contra-pressionam muito rapidamente para empurrar a linha defensiva", disse Wenger.
(Com Reuters)
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