Hakimi, de Marrocos, enfrenta a Espanha, seu país natal, na Copa do Mundo
Jogador do PSG nasceu em Madri, mas diz que não se identificava com a cultura do país
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Achraf Hakimi nasceu em Madri, mas não hesitará em tentar tirar a Espanha da Copa do Mundo quando ele e seus companheiros marroquinos entrarem em campo nesta terça-feira (6), às 16h.
O lateral é um dos principais jogadores da seleção norte-africana, cuja partida pelas oitavas de final contra a Espanha, no estádio Cidade da Educação, em Al-Rayyan, dará a eles a chance de chegar às quartas de final da Copa do Mundo pela primeira vez.
"Senti que não era o lugar certo para mim [a Espanha], não me sentia em casa. Não era por nada em particular, mas não era como eu vivia em casa, que é a cultura árabe, sendo marroquino", disse ao jornal espanhol Marca.
O pai de Hakimi era vendedor nas ruas de Madri e sua mãe limpava casas.
O filho deles foi contratado pelo Real Madrid aos sete anos, chegou ao time principal, foi emprestado ao Borussia Dortmund, conquistou o título da Série A com a Inter de Milão e agora joga ao lado de Lionel Messi e Kylian Mbappé no Paris Saint-Germain.
E ele ainda tem apenas 24 anos.
Não será a primeira vez que joga contra a Espanha. Hakimi estava na equipe que quase os derrotou em em 2018 —o jogo terminou num empate por 2 a 2 na Copa do Mundo na Rússia.
"Quatro anos de experiência significam que estou com uma mentalidade mais madura", analisou ele. "A Espanha é uma das cinco melhores seleções e sempre vem para a Copa do Mundo para vencer. Mas nosso técnico também nos ensinou a ter uma mentalidade vencedora, não importa contra quem enfrentamos. Vamos tentar jogar do nosso jeito e tentar vencê-los".
"Terminamos em primeiro lugar no grupo e acho que merecemos um pouco de respeito. Acho que a Espanha sabe disso e deve ter um pouco de medo de nós. E por que não podemos surpreender de novo?", questionou.
Marrocos garantiu sua vaga nas oitavas de final com uma vitória por 2 a 0 sobre a Bélgica na primeira rodada e, em seguida, derrotou o Canadá para liderar o Grupo F, com a Croácia em segundo lugar.
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