França se diz vigilante com Covid nos Jogos, mas nega explosão de casos
Diversos atletas testaram positivo desde a chegada das delegações para as Olimpíadas; ministro descarta, por enquanto, o uso obrigatório de máscara
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A França não observou nenhuma explosão de casos de Covid-19 à medida que os atletas e turistas chegam a Paris para os Jogos Olímpicos, embora o governo se mantenha vigilante, disse o ministro delegado da Saúde, Frédéric Valletoux nesta quinta-feira (25).
"O Covid segue aí", mas "não estamos em um período de explosão ou de retorno vigoroso" da doença, assegurou Valletoux em declarações à rádio Franceinfo, na véspera da cerimônia de abertura dos Jogos.
"No final de maio, início de junho registramos um ligeiro pico, que desde início de junho tendeu a diminuir" sem que o vírus tenha desaparecido, acrescentou o responsável.
Vários atletas testaram positivo para Covid-19 desde sua chegada à França.
"Com 10,5 mil atletas presentes nos Jogos Olímpicos, sabíamos irremediavelmente que o risco zero não existe", destacou Valletoux, que assegurou seguir a situação "muito de perto".
O ministro descartou "até agora" o retorno do uso de máscaras nos locais destinados aos Jogos.
"Caberá ao comitê organizador decidir local por local (...). Não digo que isso seja um 'não' ao longo de 15 dias, mas no dia de hoje não há nenhum sinal forte de alerta", detalhou Valletoux.
A equipe feminina australiana de polo aquático é uma das mais afetadas, com cinco jogadoras infectadas, confirmou a chefe da delegação Anna Meares.
Além disso, vários atletas belgas testaram positivo, segundo o médico do comitê olímpico nacional, que não revelou os nomes nem os esportes afetados.
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