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Descrição de chapéu Olimpíadas 2024

Sem medalha no 1º dia em Paris, Brasil larga atrás de Londres-2012 e Rio-2016

Nos Jogos mais recentes, Tóquio-2020, país subiu ao pódio dois dias depois da abertura, com o skatista Kelvin Hoefler

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São Paulo

Ao encerrar o primeiro dia sem medalhas em Paris-2024, o Brasil ficou atrás do desempenho de duas das três mais recentes Olimpíadas.

Tanto em Londres-2012 como no Rio-2016, o país subiu ao pódio pelo menos uma vez no dia seguinte ao da cerimônia de abertura, quando são distribuídas as primeiras medalhas.

Na Inglaterra, foram três conquistas logo "de cara", duas no judô (ouro de Sarah Menezes e bronze de Felipe Kitadai, nas categorias mais leves de peso) e uma na natação (prata de Thiago Pereira nos 400 m medley). No Brasil, Felipe Wu ficou com a prata no tiro esportivo (pistola de ar de 10 m).

A judoca Natasha Ferreira, de azul, leva golpe da japonesa Natsumi Tsunoda na categoria até 48 kg; brasileira perdeu na 1ª luta em Paris-2024 - 27.jul.2024/AFP

Desta vez, na França, o país passou em branco nos esportes em que pleiteava seus primeiros pódios.

Os judocas Natasha Ferreira (uma derrota) e Michel Augusto (uma vitória e uma derrota) caíram precocemente, e a esgrimista Nathalie Moellhausen, com problemas de saúde, perdeu na estreia.

Nada de medalha também na natação, que depositava esperança em Guilherme Costa, o Cachorrão, que avançou à final dos 400 m livre com o segundo melhor tempo.

Na prova decisiva, apesar de registrar sua melhor marca (recorde pan-americano), terminou na quinta colocação.

"Fiz tudo o que eu podia. Não aconteceu", disse ele.

Também nos 400 m livre, mas no feminino, o Brasil atingiu a final. Mafê Costa, que se decepcionou com seu desempenho, acabou em sétimo, mais de seis segundos atrás da campeã.

"Não foi o que eu treinei para fazer. O pódio não era um objetivo impossível", disse ela.

O nadador Guilherme Costa, o Cachorrão, lamenta a quinta colocação no 400 m livre em Paris-2004, prova vencida pelo alemão Lukas Märtens, que comemora - 27.jul.2024/Reuters

Agora, o Brasil buscará, no segundo dia de embates por láureas em Paris, igualar o tempo que demorou para "medalhar" nas Olimpíadas mais recentes, Tóquio-2020, realizadas em 2021 devido à pandemia de coronavírus.

No Japão, o skatista Kelvin Hoefler faturou a prata no street. É a mesma categoria em que competirá Rayssa Leal, 16, também prateada em Tóquio.

A Fadinha manobrará seu skate em busca de uma segunda medalha neste domingo (28). Isso se ela e as rivais puderem competir.

A chuva de sábado na capital francesa adiou a competição masculina, que ficou para segunda-feira.

Rayssa é a melhor chance que o Brasil tem de ir ao pódio. Afora ela, entre os brasileiros em ação no domingo, Ana Sátila, da canoagem slalom, tem boa cotação. No judô, pódios de Larissa Pimenta (até 52 kg) e do estreante William Lima (até 66 kg) são pouco prováveis.

Se o Brasil bisar o "pódio zero", no melhor cenário poderá conquistar medalha no terceiro dia pós-cerimônia de abertura, mesmo resultado de Atenas-2004 (bronze no judô com Leandro Guilheiro) e Pequim-2008 (bronze com os judocas Guilheiro, de novo, e Ketleyn Quadros).

Em Paris-2024, 20 países ganharam pelo menos uma medalha no primeiro dia.

Largaram na frente, ambos com cinco condecorações e fortes na natação, a Austrália (três ouros e duas pratas) e os EUA (um ouro, duas pratas e dois bronzes). Em casa, a França acumula quatro (um ouro, duas pratas, um bronze), duas delas no judô.

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