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Descrição de chapéu Paris Olimpíadas 2024

Tempo muda, e chuva ameaça abreviar abertura dos Jogos Olímpicos

Incerteza em previsões meteorológicas preocupa organização de cerimônia no rio Sena

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Paris

As altas temperaturas e o céu aberto observados em Paris no fim de semana deram lugar a um tempo fechado. Houve pancadas de chuva na noite de segunda-feira (22) e na manhã de terça (23), e a previsão da situação na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, na noite de sexta (26), ainda não tem o maior nível de confiabilidade.

A organização demonstra confiança de que tudo correrá de acordo com o plano, mas o modelo escolhido para a festa requer cuidados. Pela primeira vez na história, a solenidade não ocorrerá em um estádio, mas no icônico rio Sena, onde as delegações de cada país desfilarão em barcos, exibindo suas bandeiras.

Nos últimos dias, as previsões do instituto Météo France se tornaram menos otimistas. Parece estável a questão da temperatura –a cerimônia deverá ter início com os termômetros na casa dos 26°C e ser encerrada perto dos 20°C–, e o prognóstico não aponta problemas em relação ao vento. O temor é mesmo em relação à chuva.

As nuvens apareceram em Paris na segunda-feira - AFP

A previsão vem oscilando. No final de semana, o Météo France indicava acreditar em uma celebração com sol e, depois, com céu estrelado. Na segunda, apontou o pior cenário, chuva constante desde o fim da tarde. Agora, indica que a chuva chegará durante a noite, com uma confiabilidade de 4 em uma escala de 1 a 5.

Dentro desse cenário, os planos para abertura seriam mantidos. Mas uma precipitação maior poderia exigir alguns ajustes. Os planos de contingência não são divulgados pela organização, porém há alternativas desenhadas com um trajeto menor –o previsto originalmente é de 6 km, da ponte Auzterlitz à ponte Iéna– e com menos barcos e menos atletas.

A chuva afeta o procedimento porque a velocidade dos barcos cresce com o nível da água mais alto. De acordo com o diretor de cerimônias de Paris-2024, Thiery Reboul, a situação se tornará problemática se o fluxo do rio superar 500 metros cúbicos por segundo. Nesse caso, a velocidade das embarcações vai de 9 km/h para 12 km/h, o que provoca dificuldades na dirigibilidade.

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