SP+B anuncia 12 propostas para tornar São Paulo mais sustentável
Iniciativa apresentou soluções para problemas relacionados a habitação, economia circular, mobilidade, trabalho e renda e segurança alimentar
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Mais de cem organizações e empresas de setores distintos se uniram para estudar e implementar medidas que contribuam para o desenvolvimento sustentável de São Paulo por meio do projeto SP+B.
A iniciativa integra o movimento global Cidades+B, que apresentou nesta quarta-feira (8) 12 projetos com ações práticas para melhorar a vida dos paulistanos.
Encabeçada pelo Sistema B, que certifica empresas comprometidas com uma economia mais inclusiva, equitativa e regenerativa, o SP+B realizou uma série de laboratórios de inovação multisetoriais.
O objetivo foi engajar o setor privado nos desafios relacionados aos ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).
Ao longo de dez meses, foram cocriadas propostas em torno de 5 eixos temáticos: habitação, economia circular, mobilidade, trabalho e renda e segurança alimentar. (Veja todas as ações abaixo).
Os encontros contaram com a colaboração de especialistas em cada tema: Instituto Vivenda em Habitação, agência popular Solano Trindade em Segurança Alimentar, Insper em Mobilidade, FGVcenn em Trabalho e Renda e Exchange4Change Brasil e Ellen Macarthur Foundation em Economia Circular.
Lançado em São Paulo, em janeiro, o projeto conta com apoio da Gerdau, Instituto Center Norte, Movida, Nespresso, Diagonal e Combio. A execução ficou a cargo da Cause, Labora e Up Lab.
"Tivemos a oportunidade de contribuir com soluções em dois eixos principais, o de habitação e de economia circular, os quais são pilares da nossa estratégia de atuação social", diz Paulo Boneff, líder de responsabilidade social da Gerdau.
A temática de moradia ganhou foco na oferta de capacitação direcionada a líderes comunitários para ajudar na expansão planejada de suas comunidades. Em economia circular, a cidade tem previsto um projeto de incentivo ao comércio local da zona norte.
Entre as soluções para os eixos de mobilidade e trabalho e renda, estão a criação de indicadores que fomentem uso de diversos tipos de transporte e a criação do empoderatech, programa de capacitação para o trabalho.
O olhar sobre segurança alimentar resultou, entre outras medidas, em uma iniciativa de fortalecimento de agricultores urbanos para atração e retenção de jovens trabalhadores.
"O projeto permitiu transformar desafios urbanos em oportunidades de crescimento sustentável. O movimento almeja remodelar São Paulo, a partir do protagonismo de seus moradores para o bem-estar econômico e social", explica Rodrigo Santini, diretor-executivo do Sistema B.
Após a apresentação das ações práticas, a Prefeitura de São Paulo deve estudar quais medidas podem ser implementadas em consonância com as políticas públicas já existentes.
Em nota, a administração municipal afirma que sua participação no projeto reforça seu trabalho nos eixos abordados.
Santiago, Barcelona, Assunção, Mendoza e Paris La Defénse já fazem parte do movimento Cidades+B, além do Rio de Janeiro, piloto do programa em 2016.
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