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Volta às aulas em nova escola pode ser legal; veja como se adaptar

Mudança pode ser mais suave tendo alunos como pontos de apoio e mantendo as antigas amizades

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Ana Beatriz Garcia
São Paulo

A volta às aulas em agosto põe fim ao tempo livre das férias e traz de volta a convivência com colegas e professores. Mas e se esse retorno acontecer em uma escola diferente?

Por causa de trocas de bairro, de cidade ou mesmo por algum problema na escola anterior, muitas crianças vão estudar em outro lugar no novo semestre -o que pode ser um desafio para quem se muda e também para quem fica e deixa de ter a convivência diária com um amigo, por exemplo.

A personagem Riley, de 'Divertida Mente' em seu primeiro dia na escola nova - Reprodução

Quem assistiu ao primeiro "Divertida Mente" talvez se lembre de como Riley estava aflita ao chegar à escola nova, onde não conhecia ninguém.

Se você estiver com medo de viver uma coisa nova, pense que a experiência não precisa ser ruim. "Uma transição pode sempre produzir uma boa chegada e uma boa despedida", diz o professor e pedagogo Paulo Fochi.

Dividir os medos, angústias e dúvidas com a família pode ser uma boa ideia e também ajuda a ajustar as expectativas. Até porque, como diz Fochi, frustrações são inevitáveis.

Procurando a escola nova

Para começar, a busca pela nova escola não precisa ser só dos pais. Todo mundo pode conversar sobre as prioridades —como o horário de funcionamento ou a localização— e até agendar visitas. Assim, já dá para conhecer todo o espaço, conversar com as pessoas de dentro e imaginar como seria estudar ali.

A decisão final é dos pais, mas o processo pode ocorrer em conjunto. "Ser ouvido [pela família] é ser compreendido e alivia a dor e a angústia", diz o pedagogo.

Integração no novo ambiente

Depois de a escola nova ser eleita, há muitos jeitos de fazer a transição ser mais tranquila.

"Crianças menores podem combinar de conhecer a escola no horário do recreio nos primeiros dias porque assim já podem identificar novas amizades e ir se acostumando com um ambiente cheio de pessoas desconhecidas, o que pode ser assustador no começo", conta Fochi.

Se você já for maior, veja se a escola nova topa convidar alguns alunos para apresentarem o ambiente e se tornarem pontos de apoio nessa adaptação. "Temos um grêmio infantil com membros do 3º ao 5º ano que ajudam a fazer a acolhida", conta Bianca Emmerich do Rego, vice-diretora da Escola Estadual Brigadeiro Faria Lima, no Sumaré.

E se você tiver alguma pergunta para fazer ou bater um nervoso nos primeiros dias de aula? Falar com professores, coordenadores e diretores poder ser uma boa ideia.

Os amigos antigos ficam para trás?

Se ter estudado na escola anterior foi legal, sempre dá pra manter o contato com os amigos. "Se as relações faziam bem, elas não precisam se romper", diz Fochi. Mas se a mudança de colégio aconteceu por algum motivo ruim, como o bullying, ninguém precisa se sentir forçado a continuar conversando com os colegas antigos.

E como continuar vendo os amigos legais? Convites para aniversário, idas ao cinema ou ao parque no final de semana e até uma visita à escola nova em uma ocasião especial, como uma festa junina, podem ser combinados com as pessoas que você gosta. "Também dá para fazer uma chamada de vídeo no final do dia para o amigo e contar como foi o dia na nova escola", sugere o pedagogo.

Além disso, é bom lembrar que chegar a uma nova escola dá chance de conhecer pessoas novas. "São novos amigos, novos colegas com quem podemos conviver, além de manter os que já tínhamos", afirma Fochi.

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