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Arquitetos brasileiros levam prêmio internacional por moradia escolar

Projeto em escola rural do Tocantins bate concorrentes de Milão, Tóquio e Budapeste

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São Paulo

Um edifício de moradia estudantil construído para uma escola rural no Tocantins foi escolhido vencedor do prêmio internacional dado a cada dois anos pelo Instituto Real de Arquitetos Britânicos (Riba, na sigla em inglês).

O alojamento, um pavilhão arejado de madeira e alvenaria, bateu um edifício residencial em Milão, uma escola de música em Tóquio e uma universidade em Budapeste. 

Ele foi desenvolvido pelos arquitetos Gustavo Utrabo, 34, e Pedro Duschenes, 32, do escritório Aleph Zero, em conjunto com o estúdio do designer Marcelo Rosenbaum.

A “aldeia das crianças”, nome que o projeto tem em inglês, atende aos alunos mais velhos, dos 13 aos 18 anos, da escola Canuanã, mantida pela Fundação Bradesco em Formoso do Araguaia.

Sua superfície de quase 25 mil m² acomoda, além dos quartos, para seis alunos cada um e divididos em alas feminina e masculina, áreas de lazer, descanso e estudo.

O conjunto —construído de maneira extremamente racional para fazer frente à dificuldade de transportar os materiais, com estrutura pré-fabricada e tijolos feitos in loco— foi classificado pelo júri presidido por Elizabeth Diller como uma reinvenção do vernacular brasileiro. 

Em comunicado, Ben Derbyshire, presidente do Riba, destacou o caráter “filosófico e cuidadoso” dos arquitetos curitibanos e definiu o trabalho como “impressionante”.

“Ganhar o Riba International Prize 2018 é um grande reconhecimento da dedicação e do comprometimento de todos que participaram do projeto”, diz Utrabo.

Para o arquiteto, o prêmio celebra “não somente a arquitetura nacional, ao transpassar seus limites geográficos, mas também exalta um cliente excepcional, verdadeiramente comprometido com o desenvolvimento da educação em nosso país”.

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