Poeta uruguaia Ida Vitale ganha o prêmio Cervantes, o Nobel da língua espanhola
Ela tem obra de poemas curtos que buscam os sentidos das palavras
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A poeta uruguaia Ida Vitale, de 95 anos, foi anunciada nesta quinta (15) como a ganhadora do prêmio Cervantes, o Nobel das letras espanholas. Ela é a quinta mulher a receber a lauda, no valor de € 125 mil.
Nascida em Montevidéu, Vitale tem uma obra caracterizada por poemas curtos, nos quais busca os sentidos das palavras e usa metalinguagem. Segundo o júri, o prêmio "valoriza a sua linguagem, uma das mais reconhecidas em espanhol".
Este é o segundo prêmio importante que Vitale recebe no ano: ela também foi agraciada com o FIL, um dos mais importantes da literatura latino-americana, concedido a autores vivos. Seus principais poemas estão reunidos em "Poesía Reunida (1949-2015)", editado pela Tusquets, em espanhol.
Também crítica, tradutora e ensaísta, Ida Vitale faz parte da chamada geração de 45, que incluía nomes como Mario Benedetti, Emir Rodriguez Monegal e Juan Carlos Onetti. Ela estudou humanidades e foi professora de literatura até 1973, quando se exilou no México para fugir da ditadura uruguaia.
Lá, fez parte da revista Vuelta, ao lado do ensaísta Octavio Paz, que considerava "uma referência" para a cultura mexicana. Depois de uma década no México, mudou-se para Austin, no Texas, onde ficou até recentemente.
Criado em 1975 pelo Ministério da Cultura espanhol, o Cervantes reconhece a trajetória de um escritor que, com o conjunto de sua obra, contribuiu para enriquecer o legado hispânico.
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