Atriz de 'O Monstro da Lagoa Negra', Julie Adams morre aos 92 anos
Conhecida por papéis dos anos 1950, a americana não teve a causa da morte divulgada
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A atriz americana Julie Adams, que ficou conhecida por viver a mocinha do clássico de terror "O Monstro da Lagoa Negra", morreu neste domingo (3), em Los Angeles. Ela tinha 92 anos e teve a morte anunciada em sua página numa rede social.
"Com uma carreira que se espalha por oito décadas, ela apareceu em 50 filmes e centenas de episódios de programas de televisão", diz o comunicado, que não informa a causa da morte. "Ela era uma atriz, mãe e avó maravilhosa."
Adams, que nasceu no estado de Iowa em 1926, foi criada no Arkansas e descobriu sua vocação numa peça escolar encenada na terceira série, informa o texto de sua biografia no IMDb, site que compila informações sobre cinema e TV.
Aos 19, depois de ter conquistado o título de miss na cidade de Little Rock, mudou-se para a Califórnia e costumava participar de testes de elenco em Hollywood.
Conseguiu seu primeiro papel em "Brasa Viva", de John Farrow, vivendo o papel de uma estrela no longa lançado em 1949. Emendou faroestes, como "The Dalton Gang" e "E o Sangue Semeou a Terra", e o drama de guerra "Só Resta a Lembrança", de 1951.
Trabalhando como atriz contratada nos estúdios da Universal, contracenou com os galãs da década de 1950, como Rock Hudson ("Império do Pavor") e Glenn Ford ("Sangue por Sangue").
Bastante elogiada por suas pernas, Adams deu as caras como a heroína daquele que é seu filme mais famoso, "O Monstro da Lagoa Negra", de 1954. O longa, que hoje tem status cult, inspirou o último vencedor do Oscar, "A Forma da Água", de Guillermo del Toro.
No final daquela década, Adams migrou para a televisão, tendo aparecido na bem-sucedida série de advocacia "Perry Mason" e em "O Homem da Virginia". Sua carreira prosseguiu até os anos 1990 e passou a declinar nos últimos 20 anos.
Em 2011, Adams lançou sua biografia escrita em parceria com o filho, Mitchell Danton, chamada "The Lucky Southern Star: Reflections from the Black Lagoon" (a estrela da sorte do sul: reflexões da lagoa negra).
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters