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O que a paixão de Cristo, a queda da Babilônia e a trágica Noite de São Bartolomeu têm em comum?
O cineasta americano D.W. Griffith traça um paralelo entre esses três momentos marcantes para mostrar o quanto a incompreensão e o desrespeito ante as diferenças são características inerentes aos homens ao longo da trajetória humana.
Lançado em 1916, o longa "Intolerância" é tema do último volume da Coleção Folha Grandes Diretores no Cinema, que chega às bancas em 17 de fevereiro.
O diretor buscava com seu longa de quase três horas se desculpar por seu primeiro filme, "O Nascimento de uma Nação", de 1915, no qual retrata o discurso envolto no surgimento da Ku Klux Klan, organização que defendia a supremacia branca.
Griffith, morto em 1948 aos 73 anos, iniciou sua carreira como ator —com a qual aprendeu técnicas de dramaturgia— e ficou conhecido como o "pai da linguagem cinematográfica".
O cinema griffithiano foi essencial para a construção de uma narrativa visual que fosse compreendida por todos que a assistissem.
Ele foi o primeiro diretor a dar nome e padronizar enquadramentos à linguagem cinematográfica de planos e movimentos, que é constituída por imagem e som.
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