BNDES corta 40% do patrocínio cultural, que cai para R$ 5 milhões
Dinheiro investido pelo banco estatal foi de R$ 8 milhões, em 2018; literatura será o foco agora
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O dinheiro investido pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) em patrocínios culturais teve um corte de quase 40% na previsão deste ano, disse a superintendente de relacionamento institucional do banco, Helena Tenorio Veiga de Almeida, em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (11).
As verbas, que foram de pouco mais de R$ 8 milhões em 2018, neste caíram para R$ 5 milhões —que serão investidos exclusivamente em projetos de literatura. Um edital para escolher as iniciativas será lançado em breve.
Em nota, a estatal diz que ainda serão escolhidos os eventos apoiados e os valores que serão destinados a cada um—no ano passado, o BNDES privilegiou projetos com entrada gratuita, que compuseram 77% do número de iniciativas apoiadas.
O banco não disse se, como costuma fazer, vai reservar 20% do orçamento para projetos convidados, ou seja, que não precisam passar pela competição do edital.
O BNDES é mais uma estatal a realizar uma revisão do seu patrocínio cultural sob o governo Bolsonaro. O mesmo deve acontecer com Caixa Econômica, Banco do Brasil, Petrobras e Correios —juntas, as empresas destinaram à cultura no ano passado ao menos R$ 128 milhões.
Além disso, o governo deve anunciar em breve um novo novo teto para projetos financiados pela Lei Rouanet, o que deve prejudicar os musicais no teatro em especial.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters