Montagem de 'Mãe Coragem' tem tradução inédita com embocadura do português
Realizado por Marcos Renaux, transposição para o português foi feita em diálogos com o elenco
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O espetáculo “Mãe Coragem”, que estreia nesta terça (11) com direção de Daniela Thomas no Sesc Pompeia, traz tradução inédita, não publicada, assinada por Marcos Renaux.
Não é um detalhe. A transposição para o português da obra em alemão, que é uma das mais conhecidas de Bertolt Brecht, seguiu um processo pouco comum entre pares de profissão de Renaux.
Em vez de fazer a tradução em casa ou no escritório, ele trabalhou próximo do elenco, injetando à sua escrita o que chama de “embocadura”, um termo usado por atores e diretores, mesmo para obras escritas em português, que se refere à sonoridade. Ao espectador, os diálogos parecerão o mais natural possível.
“Às vezes fico na coxia ouvindo os atores. E é impressionante como, mesmo falando em português, a Bete [Coelho, protagonista da peça] parece uma atriz alemã em cena”, diz o tradutor.
Coelho interpreta uma mulher de moralidade duvidosa e que encontra uma forma de lucrar com a extensa Guerra dos 30 anos, travada durante o século 17. Em sua trajetória, porém, ela acaba vendo seus três filhos serem mortos.
Além de Coelho, estão no elenco a Luisa Renaux, filha do tradutor, Ricardo Bittencourt e Murilo Grossi.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters