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Mostra de Tarsila bate recorde de visita e tem fila para fazer selfie no Masp

Com público que esperou mais de quatro horas para entrar, museu estendeu horário de visitação

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São Paulo

Última da fila que lotava o vão do Masp e dava a volta no quarteirão nesta terça (23), a advogada Sandra Lacerda, 46, imaginou que não esperaria mais de duas horas para ver "Tarsila Popular". Como ela diz, a perspectiva era "otimista demais". 

Em cartaz desde abril, é a exposição de um artista brasileiro mais vista na história do museu. O público ultrapassa 300 mil pessoas. Nesta terça, dia de entrada gratuita, houve quem ficasse mais de quatro horas na fila para ver a exposição que vai até domingo (28).

“Fui até o shopping comprar um lanche e almoçamos aqui mesmo”, contou o estudante João Medeiros, 20, que chegou com sua namorada às 10h. Quatro horas e meia depois, menos de dez pessoas separavam a dupla da entrada do museu. 

 

Dentro da exposição, "Abaporu" (1928) era o quadro mais disputado e tinha até fila para fazer selfie. O público se aglomerava em volta da pintura que esteve na capital pela última vez em 2008. Um a um, esperavam sua vez para se posicionarem em frente ao quadro e garantir um selfie sem ninguém atrás.

O tempo de espera foi maior do que o de exposição para o casal de professores Arnaldo Santana, 44, e Cristiane Eva, 48, que levou a filha de sete anos para conhecer Tarsila. Depois de duas horas na fila preferencial, não passaram mais de 40 minutos dentro do museu. "Valeu a pena, muito boa [a exposição]."

Por conta da grande procura, o museu estendeu o horário de visitação. Nesta terça (23), no sábado (27) e no domingo (28), fica aberto até meia-noite. No domingo, último dia, terá entrada gratuita a partir das 19h. A segunda mostra mais visitada desta gestão, iniciada em 2014, foi a coletiva "Histórias Afro-atlânticas", que recebeu 180 mil pessoas no ano passado.

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