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Maior sucesso de Agatha Christie não é unanimidade

"E Não Sobrou Nenhum" não conta com os famosos personagens da autora

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São Paulo

É curioso que o livro mais vendido de Agatha Christie não traga seus bem sucedidos personagens recorrentes, como Hercule Poirot e Miss Marple. “E Não Sobrou Nenhum”, com mais de 100 milhões de exemplares, figura como o sexto livro de ficção mais vendido no mundo.

Volume número 12 da Coleção Folha O Melhor de Agatha Christie, nas bancas no próximo domingo (11),foi lançado em 1939 e ficou conhecido por gerações de brasileiros como “O Caso dos Dez Negrinhos”. O nome veio do título original no Reino Unido, “Ten Little Niggers”, tirado de uma música tradicional para crianças.

Anna Maxwell Martin e Noah Taylor na série ‘E Não Sobrou Nenhum’, inspirada no livro homônimo - Divulgação

Nos Estados Unidos, onde apalavra “nigger” já tinha conotação pejorativa nos anos 1930, a editora publicou com o título “And Then There Were None”. Como crescimento da orientação politicamente correta, o nome foi mudando gradativamente em vários países. No Brasil, neste século começou a ser publicado como “E Não Sobrou Nenhum”.

Na trama, oito pessoas são convidadas para a mansão de U.N.Owen. Apesar de nenhuma delas conhecer o anfitrião, elas aceitam porque a propriedade fica numa ilha bela e badalada na costa britânica.

Lá, recebidos por um casal de empregados, são informados que Owen ainda não chegou. Na mesma noite, ao jantar, um gramofone dispara, em alto volume, acusações a todos os convidados (e aos empregados), supostamente envolvidos em vários crimes.

Sem contato algum com o mundo fora da ilha, porque o barco que deveria buscá-los não aparece, assassinatos misteriosos começam a acontecer, e uma um os convidados vão morrendo.

Considerar “E Não Sobrou Nenhum” o melhor livro de Agatha Christie não é uma unanimidade. Alguns preferem “Assassinato no Expresso Oriente”, outros apostam em “O Assassinato de Roger Ackroyd”. Como todos fazem parte da Coleção Folha, cada leitor pode escolher seu favorito

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