Siga a folha

Manet mudou história da arte com obras que chocavam e subvertiam perspectivas

O artista viveu na transição do realismo para o impressionismo numa era em que a sociedade parisiense passava por mudanças

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Na próxima semana, a duplinha de entusiastas das artes, Laura e Lucas, vai desembarcar numa expedição pela agitada Paris do século 19, conhecendo detalhes da vida um dos principais pintores da época, Édouard Manet.

O artista viveu na transição do realismo para o impressionismo numa era em que as manifestações artísticas e a sociedade parisiense passavam por intensas mudanças.

'A Amazona', de Edouard Manet - Reprodução

As artes deixavam de se preocupar com a reprodução exata do mundo e, no caso de Manet, embutiam uma crítica ao estilo de vida da nova classe dominante, a burguesia.

O quadro “Almoço na Relva”, de 1863, trazia à tona essas mudanças. O artista subvertia as métricas e perspectivas de seus retratados e afrontava os pudores da elite ao pintar dois homens vestidos, um com traje burguês, almoçando ao lado de uma mulher nua.

O quadro escandalizou a crítica e o público da época, só não sendo mais polêmico que uma de suas obras-primas, “Olympia”, em que uma mulher nua posa recebendo flores ao lado de um gato negro, símbolo da infidelidade.

Manet tem obras nos principais museus do mundo, inclusive no Masp, em São Paulo, que tem no seu acervo o quadro “A Amazona —Retrato de Marie Lefébure”.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas