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JK manteve a ordem democrática com apoio de marechal

Juscelino é tema do 14º volume da Coleção Folha - A República Brasileira

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São Paulo

Antes de se tornar presidente da República, Juscelino Kubitschek atuou como deputado federal, prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais. 

Especialmente no período à frente do governo mineiro, ele se dedicou à construção da imagem de um líder democrata. Ao longo do mandato, de 1951 a 1955, JK promoveu dezenas de “viagens administrativas”, quando ouvia as demandas populares.

Ao assumir a Presidência, em 1956, reforçou essa marca de homem público associado à democracia. 

Nascido em Diamantina (MG), JK é tema do 14º volume da Coleção Folha - A República Brasileira. Escrito pelo historiador Pietro Sant’Anna, o livro chega às bancas neste domingo, dia 15. 

O político mineiro sabia vender sua imagem, como se vê em slogans que entraram no imaginário popular, como “50 anos em 5”. A vocação democrática, porém, era um dado objetivo —mais do que marketing, havia um propósito que percorreu seu mandato. 

Diferentemente de antecessores como Hermes da Fonseca, Artur Bernardes e Getúlio Vargas, JK governou sem buscar rupturas autoritárias. Tampouco permitiu que a oposição fosse bem-sucedida em tentativas de quebrar a ordem democrática.

Nesse sentido, foram muito úteis as intervenções do ministro da Guerra, o marechal Henrique Lott. Como escreve Sant’Anna no livro, “Lott era o principal responsável por identificar e punir conspirações nas Forças Armadas, muito especialmente aquelas excitadas pela UDN”.

Lott, que também havia sido ministro de Café Filho, ficou conhecido nessa época como “fiador do regime”.
Nos anos seguintes, o marechal teve dois momentos de infortúnio: ao perder para Jânio Quadros na eleição presidencial de 1960 e ao ser impedido pela Justiça Eleitoral em 1965 de se lançar candidato ao governo do estado da Guanabara. Lott se opunha à ditadura militar.

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