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Após pedido de editores em crise, prêmio Jabuti decide manter preço das inscrições

Organização, contudo, concordou em alterar prazo para quem quiser submeter livros

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São Paulo

A Câmara Brasileira do Livro, a CBL, decidiu manter o valor das inscrições do prêmio Jabuti dete ano, após uma carta em que um grupo de editores pedia a redução do preço, diante da crise provocada no mercado com a pandemia do novo coronavírus.

A organização do troféu literário, contudo, concordou em adiar o prazo para quem quiser submeter livros para concorrer ao prêmio —a data limite, que era esta quinta (30), foi mudada para as 18h do dia 29 de maio.

O pedido havia sido feito pelo grupo Juntos pelo Livro, formado por editores independentes que se reuniram para pensar soluções durante a crise do mercado.

Os editores pediam que o preço da inscrição fosse de R$ 228, o menor valor previsto de acordo com a política progressiva de descontos no regulamento --atualmente, quanto mais títulos alguém inscreve, menos paga. Os valores para se inscrever vão de R$ 285 a R$ 515, considerando obras individuais e coleções.

O grupo sugeriu que, para compensar a perda de receita, o prêmio em dinheiro dado aos autores que vencessem fosse menor. E que, neste ano, o Jabuti não realizasse sua cerimônia —em vez disso, a ideia seria anunciar os ganhadores em uma entrevista coletiva.

Em carta aos editores, o curador do troféu literário, Pedro Almeida, disse que, ao disponibilizar o regulamento, a organização "assume, com editoras e autores inscritos, o compromisso com as condições previamente estabelecidas, o que torna, no momento, inviável uma alteração nos preços".

Almeida acrescentou que, no próximo ano, a ideia será reavaliada —mas ressaltou também que, nas últimas quatro edições, não houve aumento do valor.

No documento em que pediam as mudanças, os editores diziam que, caso elas não ocorressem, vários deles não poderiam inscrever obras na edição deste ano.

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