Alberto da Veiga Guignard é tema de live em lançamento de novo livro sobre o pintor
Marcelo Bortoloti, autor da obra, e Silas Martí, editor da Ilustrada, se reúnem em evento online voltado ao modernista
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O pintor modernista Alberto da Veiga Guignard ganhou mais uma biografia. Conhecido pelas obras que apresentam paisagens reais e imaginárias de Minas Gerais e retratos de famílias, amigos e figuras religiosas, o artista é o foco do livro de Marcelo Bortoloti, “Guignard: Anjo Mutilado".
Para lançar o livro, o autor participa de uma live nesta quarta (28), às 19h, no canal da Companhia das Letras no YouTube, com Silas Martí, editor da Ilustrada, caderno de cultura da Folha.
"Guignard é um dos mais interessantes artistas brasileiros de todos os tempos, e o livro de Marcelo Bortoloti revela muito de suas origens. Será interessante discutir como os traumas que o pintor viveu e suas andanças pelo mundo influenciaram a concepção de seus trabalhos”, destaca Martí.
Guignard nasceu em 1896, em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, mas se mudou para a Europa em 1907, onde viveu na Alemanha, na França, na Itália e na Suíça. Por lá, o pintor adquiriu uma sólida formação, estudando na Escola de Belas Artes de Munique.
Em 1929, sete anos depois da famosa Semana de Arte Moderna, ele voltou ao Brasil, mais precisamente para o Rio de Janeiro.
Apesar do sucesso, sua vida foi marcada pela instabilidade e pela solidão. Apelidado pelo poeta Manuel Bandeira de “anjo mutilado”, Guignard tinha uma deformidade no rosto que afetou suas relações sociais desde a juventude. O diagnóstico era um caso severo de lábio leporino, má formação que afeta sobretudo a fala.
No livro, o autor mineiro Marcelo Bortoloti destaca as dores e alegrias do pintor e faz um retrato histórico da Europa no momento entre as guerras mundiais. A obra ainda descreve o Brasil modernista.
Entre os principais quadros de Guignard estão "Noite de São João", de 1961, "Paisagem Imaginante", de 1959, e "Vaso de Flores", de 1930, que em 2015 atingiu a marca de a obra mais cara de um artista brasileiro a ser leiloada. Na época, o quadro foi arrematado por R$ 5,7 milhões na Bolsa de Arte, em São Paulo.
Atualmente, a obra mais cara é a “A Caipirinha”, pintada por Tarsila do Amaral em 1923 ePara participar da live, organizada pela Companhia das Letras, não é necessário inscrição prévia. A participação é gratuita e o interessado deve apenas acessar o canal da editora no YouTube no horário da live. Caso o acesso seja feito após as 19h, o espectador ainda conseguirá assistir à transmissão.
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