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Fernanda Montenegro e Gilberto Gil são candidatos a vagas de imortais da ABL

Atriz se inscreve para a primeira das quatro cadeiras que serão abertas e músico vai concorrer a outra delas

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São Paulo

A atriz carioca Fernanda Montenegro já está inscrita para concorrer à cadeira de número 17 da Academia Brasileira de Letras, a ABL . O músico baiano Gilberto Gil confirmou nesta quinta que também se candidatará a uma vaga.

Segundo a ABL, Fernanda enviou uma carta ao presidente da instituição, Marco Lucchesi, informando sua inscrição para concorrer à primeira das quatro vagas que serão abertas na instituição nos próximos dias.

Nesta quinta, a ABL começou uma série de quatro eventos da chamada Sessão da Saudade, quando oficialmente a cadeira de um membro que morreu é considerada vaga. As sessões são virtuais, o que acontece pela primeira vez na história da academia.

A atriz Fernanda Montenegro ensaia no palco do Theatro Municipal de São Paulo sua leitura dramática de Nelson Rodrigues em 2019 - Eduardo Knapp/Folhapress

A partir do dia de cada uma dessas sessões, que serão semanais, os candidatos que se interessarem pela vaga têm 30 dias para se inscreverem, e a Academia tem 60 dias para marcar o dia da votação.

A carta de apresentação do candidato pode ser enviada por email, assinada e acompanhada da relação de suas obras publicadas, que devem também ser encaminhadas para a ABL, que fica no Rio de Janeiro, via correio.
Segundo a assessoria de Gil, ainda não é certo para qual vaga o cantor se candidatará, mas não será para a já aberta. Assim, os dois não concorrem entre si. Bem como Fernanda Montenegro, Gil vinha sendo cotado para a Academia já há algum tempo e sua candidatura é bem vista dentro da instituição.

"Só não vai se não quiser", disse o jornalista e escritor Zuenir Ventura sobre a candidatura de Montenegro em entrevista em maio à Folha, dando como certa sua escolha.

Capa do disco 'Gilberto Gil', de 1968, em que o cantor brincava com o fardão da Academia Brasileira de Letras - Reprodução

Se eleito, Gil será apenas o segundo negro do quadro atual de 36 membros da instituição, junto do professor carioca de literatura Domício Proença Filho, na ABL desde 2006. Há hoje na Academia cinco mulheres.

Além da vaga do diplomata Affonso Arinos de Mello Franco, morto em 15 de março do ano passado, declarada aberta nesta quinta, serão declaradas abertas a candidaturas as vagas do jornalista Murilo Melo Filho, morto em 27 de maio do ano passado, do professor Alfredo Bosi, morto em 7 de abril deste ano, e a do ex-vice-presidente do Brasil e advogado Marco Maciel, morto em 12 de junho.

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