Bienal de SP cobre obras de Jaider Esbell com tecidos pretos em forma de luto
Morto nesta semana, o artista plástico macuxi foi homenageado pela organização do evento e por fãs
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Todas as obras do artista plástico Jaider Esbell exibidas na 34ª Bienal de São Paulo estão cobertas por um tecido preto, como símbolo de luto e homenagem à memória do macuxi, morto nesta terça (2). A decisão foi da Fundação Bienal de São Paulo.
Instalados na quinta, os panos ficarão sobre as obras até o fim desta sexta, mesmo dia do sepultamento do artista.
"A decisão de cobrir as obras de Jaider Esbell foi tomada de maneira conjunta pela Bienal de São Paulo e os parceiros do artista, incluindo os cocuradores da exposição 'Moquém_Surarî', no MAM São Paulo, e a galeria Jaider Esbell, como símbolo de luto e homenagem à sua memória", afirmou uma porta-voz do evento, em nota.
Um dia após a morte de Esbell, que não teve causas reveladas, fãs deixaram flores em frente às obras expostas na Bienal, que foram mantidas após a inclusão dos panos.
Além dos tecidos, a organização da Bienal informou que "os eventos programados na exposição para este sábado, às 16h, conversação com Sueli Maxacali, Isael Maxacali e Paula Berbert; e para o domingo, às 11h, Ciclo Bienal dos índios —ativação da obra de Sueli Maxakali— foram suspensos devido ao falecimento do artista".
Jaider Esbell nasceu em 1979, em Normandia, no estado de Roraima, na terra indígena Raposa Serra do Sol, e se consolidou nos últimos anos como uma das figuras centrais da arte indígena contemporânea no país, ao lado de nomes como Denilson Baniwa e Isael Maxakali.
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