Siga a folha

Globo de Ouro 2022 não será transmitido, nem terá celebridades ou imprensa

Evento perdeu apoio da NBC, artistas recusaram convites e organização afirma que vai destacar a filantropia

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A 79ª edição do Globo de Ouro vai ocorrer em Los Angeles, mas praticamente ninguém vai poder assistir à premiação —seja pela televisão, de maneira online ou presencial. Isso porque o evento que ocorre no próximo domingo (9) ficará restrito a convidados e membros da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, a HFPA, na sigla em inglês.

"O evento deste ano será um evento privado e não será transmitido ao vivo", disse um porta-voz da HFPA ao portal Deadline na quinta-feira (6). "Estaremos fornecendo atualizações em tempo real sobre os vencedores no site do Globo de Ouro e em nossas redes sociais."

O site de notícias aponta ainda que os resultados finais serão divulgados à imprensa em um comunicado após o término da cerimônia. Ainda segundo reportagem, a NBC, que detém os direitos de transmissão do Globo de Ouro e já havia deixado a parceria de lado, afinal, não é a grande culpada da decisão, nem está impedindo a associação de realizar o prêmio.

Na terça (4), a HFPA já havia anunciado que o Globo de Ouro não teria nada do que caracterizava a premiação —celebridades, tapete vermelho, membros da imprensa e sem público que não sejam os membros da associação ou das instituições de caridade que foram ajudadas nos últimos anos.

Então, a justificativa apontava o agravamento da pandemia de Covid-19, considerando que a saúde e a segurança são prioridades. Mas não faltaram esforços da entidade, que contatou os agentes de diversos artistas, mas todos recusaram o convite de participar.

Mas também é um reflexo direto de como a HFPA está sendo boicotada por boa parcela de Hollywood, após casos de suborno e falta de representatividade em seu quadro de jornalistas —entre os cerca de 90 membros, não havia um único negro.

A cerimônia de 90 minutos vai ocorrer no hotel Beverly Hilton e terá momentos dedicados a destacar o lado filantrópico da instituição.

"Nos últimos 25 anos, a HFPA doou US$ 50 milhões para mais de 70 instituições de caridade ligadas ao entretenimento, à restauração de filmes, a bolsas de estudo e a esforços humanitários", disse a associação em nota.

A organização também afirmou que parte da cerimônia será dedicada a detalhar seus esforços para ser mais inclusiva. Em particular a iniciativa Reimagine Coalition, uma ação conjunta com o escritório de Hollywood da NAACP, a Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor nos Estados Unidos, com planos para melhorar a equidade e a diversidade na indústria do entretenimento durante os próximos cinco anos.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas