Siga a folha

Conservador que quer Rio como 2ª capital do país vai chefiar Biblioteca Nacional

Luiz Carlos Ramiro Júnior também levantou desconfiança de que coronavírus podia ser arma biológica

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

​O cientista social Luiz Carlos Ramiro Júnior foi nomeado para chefiar a Fundação Biblioteca Nacional nesta terça-feira. O cargo estava vago havia mais de um mês, desde a saída do monarquista Rafael Nogueira, que foi para a Secretaria Especial da Cultura.

Ramiro Júnior já fazia parte do quadro da Biblioteca Nacional —​ele era coordenador geral do Centro de Pesquisa e Editoração, função da qual foi exonerado.

O cientista político Carlos Luiz Ramiro Júnior, novo presidente da Biblioteca Nacional - Luiz Carlos Ramiro Jr no YouTube

Num vídeo em seu perfil no Instagram, Ramiro Júnior defende a ideia de que o Rio de Janeiro deveria ser a segunda capital do país, porque "isso é necessário para o Brasil". Segundo ele, há países como Holanda, China, Rússia e Alemanha que, extraoficialmente, "têm mais de uma capital". Junto a outros autores, assinou um livro chamado "Rio, 2º Distrito Federal", lançado no ano passado.

Ele também tem um canal no YouTube no qual discute política. Em vídeo publicado durante a pandemia, afirmou que vivíamos uma guerra bioideológica e que havia exagero nas medidas de contenção tomadas. Levantou desconfiança de que o vírus poderia ser uma arma biológica e disse que a doença não mata idosos sem comorbidades, crianças e nem mulheres grávidas.

Ramiro Júnior também tem flerte com ideias conservadoras. Em novembro, participou de uma conversa sobre a mentalidade conservadora com o monarquista Alex Chatarino, autor do livro "Russel Kirk - O Peregrino na Terra". Seu doutorado, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, teve como tema o pensamento político de João Camilo de Oliveira Torres, autor de "O Elogio do Conservadorismo".

Natural de Joinville, em Santa Catarina, é graduado em ciências sociais e direito, com mestrado e doutorado em ciência política. Estudou também na Universidade Paris 10 - Nanterre e foi pesquisador visitante do Instituto Max Planck em Frankfurt.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas