Homem esfaqueia duas funcionárias do MoMA, em NY, ao ser proibido de entrar
Suspeito, que segue foragido, tinha sido expulso do programa de patronos do museu por má conduta
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Um homem de 60 anos pulou a recepção do MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York, e esfaqueou duas funcionárias ao ser informado de que sua afiliação ao programa de patronos do museu tinha sido revogada.
O caso, reportado pelo jornal The New York Times, aconteceu na tarde deste sábado, e segundo a polícia local as vítimas foram encontradas em estado grave.
Porta-voz do departamento de polícia, John Miller disse ao New York Times que desfiliação foi consequência de dois incidentes de má conduta ocorridos recentemente nas dependências do museu.
Segundo ele, o homem havia recebido na sexta o aviso de sua expulsão do programa de patronos —em que visitantes pagam uma taxa anual para ter direito a uma série de vantagens, como acessos livre ao museu e a palestras e visitas guiadas, entre outros—, e decidiu mesmo assim ir ao museu no sábado assistir ao filme "Levada da Breca", de 1993.
Impedido de entrar, ficou furioso e atacou os funcionários. Em seguida, perguntou ao segurança do museu onde estava a arma dele e fugiu do local. Ele segue foragido.
Miller ainda afirmou que o suspeito era "conhecido do departamento" e visitante frequente do MoMA. Apesar dos incidentes anteriores, ele não tinha uma ficha criminal extensa.
Eric Adams, prefeito de Nova York, afirmou na noite de sábado que está acompanhando o caso e pediu que os transeuntes evitassem o museu e seus arredores enquanto a polícia trabalha nas investigações na região.
Turistas e visitantes do MoMA, que é um dos museus mais visitados do mundo, relataram ao New York Times e nas redes sociais que foram orientados a evacuar o museu no momento do ocorrido. Embora alguns contem ter ouvido gritos de "atirador!", muitos afirmam só terem seguido a recomendação de evacuar o prédio, sem saber exatamente o que tinha acontecido.
As duas vítimas, que foram esfaqueadas várias vezes no pescoço e nas costas, no momento estão em uma situação estável no hospital Bellevue, em Nova York.
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