Siga a folha

Strokes encerra primeiro dia de Lollapalooza com show morno e 'fora, Bolsonaro'

Banda que tem 21 anos de estrada chegou revigorada ao país, mas arrasou as expectativas de parte dos fãs

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Alternando hits consagrados e canções do último disco, os Strokes iniciaram o show de encerramento da primeira noite do Lollapalooza Brasil 2022 às 21h39, com nove minutos de atraso.

Surpresa –Julian Casablancas falou! Normalmente mudo e tímido, lançou um "parece haver rostos conhecidos na plateia, apesar de não conseguir ver nada com seus óculos escuros."

Em seguida, o baterista brasileiro Fabrizio Moretti saudou o público em português mesmo.

Show da banda The Strokes no palco Budweiser do Lollapalooza 2022 - Rubens Cavallari/Folhapress

Mais tarde, Casablancas perguntou "que p* psicodélica é essa?", se referindo às tendas coloridas e à roda gigante que enfeitavam o autódromo de Interlagos. Ao fim, mandou ainda um "fora, Bolsonaro".

"Reptilia", "Razorblade", "Juicebox", "You Only Live Once", "Hard to Explain", "Take It or Leave It", "Heart in a Cage", foram muitos os sucessos tocados na noite de sexta-feira.

Com essas, a plateia ia ao êxtase, dançando, cantando e pulando.

Mas com as do último disco, "The New Abnormal", lançado há dois anos, a coisa foi diferente.

A abertura do show foi com a nova "Bad Decisions". Depois teve "The Adults Are Talking", "Brooklyn Bridge to Chorus", "Eternal Summer" e "Ode to the Mets", todas do disco de 2020. A essas, a plateia respondia quietinha, meio que esperando o próximo hit.

Apesar do espaço em frente ao palco estar lotado, a plateia foi esvaziando conforme o andamento do show. Lá em cima, era possível ver hordas de "loolapaloosers" subindo as escadas que levavam ao exterior do autódromo.

Show The Strokes encerra primeiro dia de festival em Interlagos - Rubens Cavallari/Folhapress


O bis veio com "New York City Cops", a polêmica crítica aos policiais de Nova York que foi retirada de "Is This It", de 2001, após a queda das Torres Gêmeas.

Por causa desse último disco, a banda chegou revigorada ao Brasil. Depois de dois CDs que dividiram opiniões nos anos 2010, "The New Abnormal" ganhou melhor álbum de rock no Grammy do ano passado.

As críticas favoráveis variaram entre "os Strokes soam como uma banda de novo" e eleger o disco como a segunda obra-prima da banda, após "Is This It", o álbum de estreia de 2001.

Mas a animação não correspondeu no palco. Com 21 anos de estrada, os Strokes já se apresentaram no Lollapalooza Brasil em 2017. Como agora, o show teve uma imensidão de hits, mas foi criticado por parte do público, que entendeu que a banda não se entregou como poderia.

Antes, em 2011, a banda roubou a cena no festival Planeta Terra e, em 2005, estava no auge quando se apresentou no Tim Festival.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas