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JK Rowling apoia homem que disse preferir ter Aids a defender comunidade trans

Escritora de 'Harry Potter' volta a ser acusada de transfobia nas redes após publicação de tweet

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São Paulo

Autora da saga "Harry Potter", JK Rowling foi novamente acusada de transfobia, na semana passada, após a publicação de um tweet celebrando o retorno de um internauta à rede, que havia sido banido por postar que preferia ter Aids a apoiar a comunidade transgênero.

"Seja bem-vindo de volta", escreveu Rowling ao usuário @Jebadoo2.

"Preferia ter Aids a apoiar a comunidade trans", escreveu ele antes de ser bloqueado. "[A Aids] não castrou garotos inocentes e eu saberia como combatê-la."

Essa não é a primeira vez que a escritora se envolve numa polêmica relacionada à transexualidade e identidade de gênero. Estimulando debates virtuais, que trazem hashtags pró e anti-Rowling, ela frequentemente é vista em discussões calorosas online.

Fora das redes, a escritora também vem causando alvoroço nos últimos anos. Sua série de livros "Cormoran Strike", por exemplo, narra a história de um serial killer que se disfarça de mulher para cometer crimes contra mulheres cisgênero. A trama, que ela alega ter sido inspirada em dois assassinos reais, incomodou vários ativistas trans e foi tachado de transfóbico.

As críticas à britânica são tão fortes que ela disse que chegou até a receber ameaças de morte. "Poderia colocá-las de papel de parede", disse a escritora no Twitter, em 2020.

"Se sexo não é real, não existe atração entre pessoas do mesmo sexo. Se sexo não é real, a realidade vivida por mulheres ao redor do mundo é apagada. Conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitos discutirem suas vidas de forma significativa. Não é ódio dizer a verdade", afirmou ela, naquele mesmo ano.

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