Oscar volta a exigir que filmes na disputa sejam lançados antes nos cinemas
Academia revoga exceção às estreias no streaming nas últimas duas edições, motivada por restrições da pandemia
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Depois de dois anos permitindo que filmes lançados diretamente no streaming concorressem ao Oscar por causa das restrições pandêmicas, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas voltou atrás e anunciou que longas que quiserem se inscrever no prêmio terão de ser exibidos comercialmente nos cinemas por ao menos sete dias consecutivos antes de chegarem a qualquer outra janela.
A informação foi divulgada no regulamento da 95ª edição do prêmio, publicado pela organização no seu site oficial nesta quarta-feira.
A mudança motivada pela Covid tinha acontecido após anos de embate entre os serviços de streaming —que, a cada edição do Oscar, buscava legitimar a própria produção lançando títulos "oscarizáveis"— e aqueles preocupados com o domínio crescente de Hollywood pelas mesmas plataformas.
Segundo o portal Deadline, especializado na cobertura da indústria cinematográfica, o argumento da Academia é que os cinemas já reabriram nas seis áreas metropolitanas determinantes para as inscrições —de Los Angeles, Nova York, San Francisco, Chicago, Miami e Atlanta.
No mesmo documento, o Oscar também anuncia algumas mudanças, ainda que poucas, nas regras da próxima edição da láurea. A mais importante delas é a de que não mais do que três músicas de um mesmo filme podem ser inscritas na categoria de canção original.
São elegíveis ao Oscar os filmes exibidos nos cinemas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro deste ano. A próxima edição da cerimônia está marcada para 12 de março de 2023, no tradicional Dolby Theatre, em Los Angeles.
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