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Eleitora de Lula, Deolane diz que operação policial é perseguição política

Casa da influenciadora foi revistada pela polícia, que apreendeu bens em investigação sobre site suspeito de crimes financeiros

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São Paulo

Deolane Bezerra, influenciadora, advogada e DJ que faz sucesso nas redes sociais, sugeriu em publicações recentes no seu Instagram que estaria sofrendo perseguições políticas após ter sido alvo de buscas e apreensões pela Polícia Civil de São Paulo.

"Acabei de descer do avião e meu celular está estourado. Vou ver tudo que estão falando a meu respeito mais uma vez. É, Brasil, é sobre isso. Ter opinião política, ser verdadeira e trabalhar honestamente muitas vezes gera isso, né?", afirmou por meio de Stories publicados na plataforma nesta quinta-feira (14).

A influenciadora Deolane Bezerra ao lado de Lula, candidato à Presidência pelo PT - Ricardo Stuckert/Divulgação

Deolane Bezerra se referia à ida de policiais à sua casa de Alphaville, em São Paulo, para a apreensão de bens como dois carros, uma Land Rover Discovery e um Porsche —estimado em cerca de R$ 1 milhão—, relógios da marca Rolex e uma agenda com anotações.

A polícia diz que a ação fez parte de uma investigação sobre a empresa de apostas esportivas digitais Betzord, suspeita de irregularidades financeiras, para a qual Bezerra já fez campanhas publicitárias.

A declaração de Bezerra associando a investigação policial a suas opiniões políticas ocorre após ela ter declarado apoio a Lula nas eleições à Presidência. Segundo a influenciadora, ela tem sofrido boicotes de empresas, que pedem que ela pare de publicar fotos com o candidato do Partido dos Trabalhadores, o PT.

Além de Bezerra, outras personalidades públicas que se manifestaram a favor do candidato petista e contra Bolsonaro também relatam estar sofrendo prejuízos na internet. Empresária de Bezerra e agenciadora de celebridades nas redes sociais, Fátima Pissarra, da agência Mynd, confirmou a tese à Folha, afirmando que, entre seus clientes, os apoiadores do PT enfrentam retaliações.

"Em geral, independentemente do segmento, quando a marca pede influenciadores que não exponham posicionamentos políticos, ela está se referindo a não contratar influenciadores que apoiam Lula. São pessoas que apoiam questões de sexualidade, de gênero, de raça", disse a empresária.

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