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Jô Soares queria ter morrido em casa assistindo a filmes, afirma Drauzio Varella

Médico discursou durante a missa de sétimo dia do apresentador, morto há um ano, em São Paulo

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São Paulo

A missa de sétimo dia do comediante e apresentador Jô Soares, morto há um ano, aconteceu na noite de 12 de agosto, na capela do colégio Nossa Senhora do Sion, no bairro paulistano de Higienópolis.

No evento, organizado pela Academia Paulista de Letras, estiveram amigos, colegas e antigos colaboradores, entre eles a dramaturga e roteirista Maria Adelaide Amaral, que iniciou a homenagem com a leitura do "Salmo 22", seguida da missa celebrada pelo bispo dom Fernando Antônio Figueiredo e pelo padre Júlio Lancelotti.

Jô Soares - Marcio Scavone

Ao longo da celebração, amigos prestaram homenagens ao humorista, entre eles o editor Matinas Suzuki Júnior, que leu as últimas páginas do segundo volume do livro de memórias do apresentador.

Já o médico e escritor Drauzio Varella disse que Jô escolheu deixar o hospital e passar os últimos dias em sua casa assistindo a filmes clássicos noir, seu gênero favorito. "É difícil falar do gênio tendo convivido com ele", declarou o oncologista.

O apresentador sofria de problemas de pulmão e morreu depois de uma falência de múltiplos órgãos. A ex-companheira e amiga Flávia Pedra Soares, conhecida como Flavinha, relembrou a devoção do humorista por santa Rita de Cássia e revelou que, ao ter consciência da morte, Jô repetia "morrer é fácil, difícil é a comédia", lembrando a última frase atribuída ao comediante britânico Edmund Gwenn.

Estavam ainda na missa a atriz e jornalista Marília Gabriela acompanhada do filho, o figurinista Theo Cochrane, e as atrizes Cláudia Raia, Irene Ravache, Mônica Martelli, Mayana Neiva, Martha Nowill e Vera Zimmerman

A apresentadora Adriane Galisteu também compareceu, assim como os filósofos Mario Sergio Cortella e Leandro Karnal, o produtor Zé Maurício Machline, os atores Giovani Tozi e Jarbas Homem de Mello, o diretor Maurício Guilherme, os jornalistas Juca Kfouri, Anne Porlan e Myrian Clark, a cantora Zélia Duncan e o diretor Willem van Weerelt.

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