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Stephen King vai depor contra fusão de duas das maiores editoras dos EUA

Governo americano pedirá a juiz federal para impedir que a Penguin Random House compre a Simon & Schuster

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Washington e São Paulo | Reuters

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pedirá nesta segunda-feira (1º) a um juiz federal que bloqueie uma fusão de US$ 2,2 bilhões de duas das cinco maiores editoras de livros do mundo, Penguin Random House e Simon & Schuster, em um julgamento que deve ter o depoimento do escritor Stephen King.

O escritor Stephen King em Bridgton, Maine, nos Estados Unidos, em retrato de 2021 - Philip Montgomery/NYT

No julgamento, o governo se concentrará não no que os consumidores pagam pelos livros, mas nos adiantamentos pagos aos autores mais bem-sucedidos, especialmente aqueles que recebem ao menos US$ 250 mil.

King, autor de "O Iluminado", "Carrie" e outros sucessos, vai depor em favor do governo, junto com executivos de editoras e agentes de autores.

"As evidências mostrarão que a fusão proposta provavelmente resultaria em autores de livros mais vendidos recebendo adiantamentos menores, o que significa que autores que trabalham por anos em suas obras receberão menos por seus esforços", disse o governo em um briefing pré-julgamento.

O governo também pretende mostrar que as partes da fusão têm ciência de que isso pode ser considerado ilegal. Anteriormente, o governo havia divulgado um email enviado pelo CEO da Simon & Schuster, Jonathan Karp, que escreveu "tenho certeza de que o Departamento de Justiça não permitiria que a Penguin Random House nos comprasse, mas isso supondo que ainda tenhamos um Departamento de Justiça".

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