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Por que preguiça tem sorriso zen, fama de 'good vibes' e soneca de 17 horas por dia

Sexto volume da Coleção Folha Fauna Brasileira para Crianças desvenda segredos do bicho que é encontrado na mata atlântica

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São Paulo

Quem olha aquele semblante de bem com a vida, sempre com um sorriso folgado e sem rugas de preocupação, pode até imaginar que a preguiça é um bicho sereno, com certa bossa zen e perfil "good vibes". Mas isso não é necessariamente verdade.

A preguiça-de-coleira é o tema do sexto livro da Coleção Folha Fauna Brasileira para Crianças, lançado neste domingo. E nele aprendemos que esse mamífero sustenta aquele risinho despreocupado por ter poucos músculos faciais. Isso nos leva a crer que ele está feliz da vida mesmo quando corre perigo ou se sente desconfortável.

Preguiça-de-coleira em fotografia da Coleção Folha Fauna Brasileira para Crianças - Divulgação

Essa característica está nas sete espécies de preguiças existentes no mundo, sendo que seis delas moram no Brasil. Mas o volume da coleção, que custa R$ 22,90, fala especificamente da preguiça-decoleira-do-nordeste e da preguiça-de-coleira-do-sudeste.

A diferença de onde podem ser encontradas já está no próprio nome. Chamadas assim por causa de uma mancha preta em volta do pescoço, elas só vivem no Brasil e na mata atlântica, são as maiores preguiças do país e têm o metabolismo tão lento que dormem 17 horas por dia —ou cerca de 70% de suas vidas.

Fazem isso sempre agarradas às árvores, perto das copas, sobretudo em ingazeiras, figueiras, sapotáceas e embaúbas, onde esse animal vegetariano come folhas e brotos.

Até aí, tudo vai muito bem. Mas há mais coisas entre o céu e a mata do que deixa transparecer a sossegada fisionomia das preguiças. E nem estamos falando do perigo representado por harpias, gaviões, onças e outros carnívoros.

Incêndios florestais trazem riscos graves à espécie. Lentos, os animais não conseguem escapar das chamas a tempo. O desmatamento também acaba com a conexão entre as copas das árvores, o que faz com que precisem se arriscar no chão, ficando mais vulneráveis a predadores.

Os humanos, como sempre, são a principal ameaça. Além de destruir a mata atlântica, somos pivôs do tráfico e da transformação da preguiçade-coleira e de seus parentes em bichos de estimação.

"Ter esse animal como pet ou em atrações turísticas significa fazer com que fiquem com medo e estressados. E também com fome, pois eles só se alimentam sozinhos", afirma Flávia Miranda,
presidente do Instituto Tamanduá, que colaborou com este volume da coleção.

Rodrigo Pires, consultor técnico dos livros, afirma que lugar de bicho silvestre é na natureza. "Em todos os volumes, desestimulamos a ideia de ter essas espécies em casa."


COMO COMPRAR

Site da coleção: https://faunabrasileira.folha.com.br/

Telefone: (11) 3224-3090 (Grande São Paulo) e 0800 775 8080 (outras localidades)

Frete grátis: SP, RJ, MG, ES e PR (na compra da coleção completa)

Nas bancas: R$ 22,90 o volume
Coleção completa: R$ 664,10
Lote avulso: R$ 132,82

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