Lutei até me sentir bem sendo eu mesmo, diz Bruno Fagundes na Parada LGBT+
Ator, que está na peça sobre a comunidade gay 'A Herança', tornou público seu namoro com Igor Fernandez há pouco tempo
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Mais ou menos camuflado na multidão que colore a avenida Paulista na Parada do Orgulho LGBTQIA+ neste domingo, Bruno Fagundes caminhava de uma ponta a outra da via com uma camiseta do espetáculo "A Herança", que ele protagoniza.
Longe dos camarotes e trios, ele era só mais um no mar de gente, que neste ano tem muito a celebrar, acredita o ator, que há pouco tempo tornou público o namoro com Igor Fernandez, que o acompanhava.
"Existe menos medo este ano. Nos anos anteriores havia uma sensação de temor", diz ele, que já criticou Bolsonaro no passado, em alusão à troca de governo recente.
"Não sabíamos o que encontrar na rua. As existências LGBTs vivem com medo, mas agora nos sentimos mais seguros, talvez, apesar de ainda ser um país hostil para nós."
Ele, que tem o costume de ir à Parada anualmente, reforçou a luta por por trás do evento, um ato político acima de tudo.
"Precisamos celebrar nossa vida e lutar por direitos. Eu lutei até me sentir confortável sendo eu mesmo e, assim, eu espero incentivar, estimular, inspirar pessoas a fazer o mesmo."
A celebração deste ano, porém, será mais curta, já que em breve ele e o resto do elenco de "A Herança" devem correr para o teatro, já que este domingo também é dia de espetáculo.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters