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Preocupação é não dar problema a Silvio Santos, diz Carlos Alberto de Nóbrega

Humorista diz no Roda Viva que misturou trabalho e amizade, mas que chefe empresário não se mete no 'A Praça É Nossa'

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São Paulo

"Ele [Silvio Santos] disse 'Carlos, você faz tudo o que você quiser, mas não brinca com o Ministério da Fazenda'", contou o humorista Carlos Alberto de Nóbrega, de 87 anos, no Roda Viva desta segunda-feira.

Nóbrega relembrou a relação com Silvio Santos, que, diz o humorista, misturou trabalho e amizade a ponto de ele preferir deixar a posição de direção no SBT. Ele afirmou, ainda, que o objetivo é "não levar problema para o Silvio".

O apresentador Carlos Alberto de Nóbrega no programa Roda Viva, da TV Cultura - Divulgação

O apresentador famoso pelo programa "A Praça É Nossa" deu declarações polêmicas no Roda Viva. Ele disse que já havia declarado ser favorável à criação de um show humorístico para Marcius Melhem, humorista acusado de assédio sexual por Dani Calabresa e outras mulheres, e voltou a comentar o assunto no Roda Viva desta segunda-feira.

"O que ele faz da vida não é problema meu", disse Nóbrega. O humorista, porém, afirmou que o fato de Melhem estar envolvido na disputa judicial impede a oficialização de um convite —e deixa claro que ele não está fazendo um gesto nesse sentido.

Nóbrega criticou, ainda, o que chamou de grupos minoritários que pressionam para que o politicamente correto seja implementado. "É uma turminha que cismou que tem que ter o politicamente correto. Não vivemos em uma democracia? Nenhum de vocês viveu a ditadura. Eu vivi", diz.

Questionado sobre termos que hoje são considerados ofensivos, caso da palavra índio para se referir a indígenas, Nóbrega respondeu "o índio o que que é, meu amor?". "Você acha pejorativo chamar o Trump de americano? O índio é o índio, é raça indígena. Tive grandes amigos, não sei se pode falar negro, preto ou... Como é? Africano", continuou, até que os jornalistas responderam que o termo que ele procurava era "afrodescendente".

Ele protestou contra a pressão para não usar a palavra criado-mudo e afirmou que, nesse ritmo, teríamos de invadir Portugal para retrucar pelos anos de colonialismo.

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