Filmes

Tragédia do submersível que se dirigia ao Titanic e implodiu vai virar filme

Incidente com veículo da OceanGate no fundo do oceano Atlântico matou seus cinco tripulantes

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São Paulo

A tragédia do submersível que desapareceu este ano durante uma excursão subaquática em alto mar perto dos destroços do Titanic no Oceano Atlântico vai virar filme.

A MindRiot Entertainment e o produtor E. Brian Dobbins estão fazendo um longa sobre o desastre, que matou os cinco tripulantes a bordo do Titan. Acredita-se que o submersível, da empresa OceanGate, tenha implodido.

Dobbins será o co-produtor e Justin MacGregor e Jonathan Keasey, da MinRiot, vão escrever o roteiro.

Este é o primeiro longa-metragem desenvolvido sobre a tragédia. Nos dias após o desaparecimento do veículo, a emissora britânica Channel 5 exibiu um documentário intitulado "Titanic Sub: Lost at Sea", e a MindRiot criou sua própria série documental, "Salvaged", sobre o ex-diretor da missão do OceanGate, Kyle Bingham.

Um mês após o desastre, o diretor de "Titanic", James Cameron, calou os rumores de que faria um filme sobre o submarino da OceanGate desaparecido. "Normalmente não respondo a rumores ofensivos na mídia, mas preciso fazê-lo agora", escreveu Cameron em um post no X, o antigo Twitter. "Não estou conversando sobre um filme da OceanGate, nem nunca irei."

Titan, submersível operado pela empresa OceanGate que desapareceu no oceano Atlântico com cinco pessoas a bordo durante uma de suas expedições para observar os destroços do Titanic. Divulgação/OceanGate/

O veículo, que popularmente também é chamado de submarino, ainda que este não seja o termo técnico correto, é usado com a proposta de aumentar o acesso do público ao oceano profundo; mas a OceanGate já recebeu críticas por seu caráter experimental. Divulgação/OceanGate/

O interior do veículo tem três monitores um com informações de navegação, outro para o sonar e uma tela maior, em que imagens do exterior são exibidas à tripulação e aos passageiros; a autonomia é de 96 horas quando cinco pessoas estão a bordo. Divulgação/OceanGate/

A OceanGate diz em seu site que o submersível é feito com fibra de carbono e titânio; o veículo pode chegar a 4.000 metros de profundidade (13.123 pés) e alcança uma velocidade de 5,5 km/h (3 nós). Divulgação/OceanGate/

A empresa liderada por Stockton Rush, um dos que estavam a bordo do veículo quando ele perdeu contato, cobra US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão) por uma vaga em suas expedições de oito dias para ver os restos do Titanic. Divulgação/OceanGate/

Diferente de submarinos, submersíveis não têm autonomia para ficar muitos dias submersos, deslocam-se de forma mais lenta e não cobrem grandes distâncias, além de dependerem de um navio com sistemas de navegação para orientar sua viagem de forma remota. Divulgação/OceanGate/

Equipes de resgate trabalham em navios da Guarda Costeira dos EUA, em Boston, nas buscas pelo submersivo após serem detectados sons de batidas a cada 30 minutos na área próxima. AFP/Joseph Prezioso - 21.jun.23

Mais de quatro dias após o submersível perder o contato com seu navio-base, a Guarda Costeira dos EUA informou que os cinco passageiros do Titan morreram em uma 'catastrófica implosão'; na foto, o contra-almirante John Mauger fala com a imprensa em Boston. Reuters/Brian Snyder - 22.jun.23

Cinco pessoas estavam no Titan: Hamish Harding, 58 (bilionário britânico); Stockton Rush, 61 (CEO da OceanGate); Paul-Henry Nargeolet, 77 (ex-comandante da Marinha francesa); Shahzada Dawood, 48 (empresário paquistanês) e Suleman Dawood, 19 (estudante e filho de Shahzada). via AFP/Joel Saget e Divulgação

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