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BMG rompe com Roger Waters após falas do músico sobre Israel e Ucrânia

Ex-Pink Floyd nega que tenha sido antissemita e diz que a decisão tem a ver com interesses políticos da empresa

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São Paulo

A empresa BMG, o Bertelssman Music Group, vai encerrar seu contrato com Roger Waters, cofundador da banda Pink Floyd, após uma série de declarações do músico sobre as guerras da Ucrânia e da Faixa de Gaza.

O músico Roger Waters - Bruno Santos/Folhapress

De acordo com o portal americano Variety, o novo presidente do grupo alemão, Thomas Coesfeld, que assumiu o cargo no ano passado, rompeu o contrato com o artista, que lançaria com a empresa uma nova versão do álbum clássico "Dark Side of the Moon", de 1973 —que acabou saindo pela gravadora independente Cooking Vinyl, do Reino Unido.

No ano passado, Waters sugeriu, em um discurso no Conselho de Segurança das Nações Unidas a convite da Rússia, que a Ucrânia deu motivos para que fosse invadia. Seus comentários sobre Israel, que assumiam uma postura antissionismo, têm sido amplamente considerados antissemitas.

Em uma entrevista em novembro ao jornalista Glenn Greenwald, Waters disse que a decisão da empresa aconteceu por causa de interesses pró-Israel da Bertelsmann, empresa dona da BMG.

No ano passado, Roger Waters se apresentou em Berlim com um uniforme similar ao usado pelos nazistas e uma faixa vermelha estampada com dois martelos cruzados. De acordo com o músico, sua performance foi uma crítica ao fascismo e ao nazismo.

Waters foi investigado pela Campaign Against Antisemitism, a CAA, organização não governamental britânica contra o antissemitismo, que conversou com pessoas que trabalharam com o artista. De acordo com os entrevistados, o músico costuma fazer comentários depreciativos sobre judeus.

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